A empresa de que Nuno Araújo foi sócio-gerente até entrar no Governo faturou 248.134 euros em ajustes diretos no período em que ocupou o cargo de chefe de gabinete na secretaria de Estado dos Assuntos Parlamentares, então liderada por Pedro Nuno Santos, entre dezembro de 2015 e fevereiro de 2018. O próprio já veio garantir, no entanto, que o processo resulta de “denúncias anónimas” e “falsas”.
Nuno Araújo abandonou o cargo de sócio-gerente da empresa EQS – Serviços de Emergência e Qualidade antes de entrar no Governo, mas manteve uma ligação ao universo da empresa: é o piloto da ENI/EQS Racing Team. O nome de Araújo continua a surgir na página oficial da empresa em publicações sobre Rallycross, onde a EQS patrocina a sua equipa.
A empresa, a EQS – Serviços de Emergência e Qualidade, acabou por tornar-se uma peça importante de uma investigação conduzida pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal por suspeitas dos “crimes de tráfico de influências e/ou corrupção” em contratos públicos realizados com vários municípios do país.
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