Antes do Turquia-Itália, disputado em Roma, e ainda antes de Glasgow, Amesterdão, Sevilha, Munique, Copenhaga, Budapeste, São Petersburgo, Bucareste, Baku e Londres. Antes de tudo, foi uma forte cerimónia de abertura do Euro 2020, que presenteou não só os “poucos” adeptos presentes em Roma, cerca de 16 mil pessoas (a Covid a isso obriga), como aqueles que assistem à competição em todo o Mundo.

Os primeiros a terem destaque são bem conhecidos do mundo do futebol, os ex-internacionais italianos Alessandro Nesta e Francesco Totti. Depois de alguns foguetes, uma banda sinfónica marchou em campo e tocou, enquanto várias pessoas traziam 24 esferas coloridas, a aludir a todos os participantes da competição.

O momento foi de música e movimento, acompanhado e fogo de artifício, para depois acontecer um espetáculo virtual e tecnológico, em que o campo até se “abriu” para soltar balões.

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Depois, numa performance de um arrepio ternurento, Andrea Bocelli interpretou “Nessun Dorma”, de Puccini, diretamente do estádio, enquanto as cores de todos os países se uniam nas esferas e depois se ergueram, levantando no ar uma bailarina. Isto durante um jogo de fogo de artífico e cor, de dentro do estádio para fora, para a eterna Roma.

Seguiu-se a parte virtual e tecnológica do evento, que teve como protagonistas o dj Martin Garrix e ainda as já lendárias “rockstars” Bono Vox e The Edge, membros dos U2. A música, essa, foi a oficial oficial do Europeu.

The Edge munido de uma guitarra preta e Garrix, junto dos teclados e sintetizadores, frente a um estádio virtual, cheio de pessoas, luzes, cores e frases a passarem nas bancadas. Por cima destes surgiu uma espécie de holograma do cantor Bono Vox, que interpretou assim a canção oficial do Euro.

O palco, em forma de coração, traz esperança de que o Europeu possa ser mais do que uma competição, um momento de união entre países.