Enviada especial do Observador em Budapeste, Hungria

Já é um hábito e o Euro 2020 não foi exceção: mesmo a cerca de três mil quilómetros de casa, a Seleção Nacional decorou o hotel com as cores portuguesas para estar o mais confortável e bem acolhida possível. O Ensana Grand Margaret Island, o hotel na Ilha Margarida que serve de quartel-general para Portugal em Budapeste, sofreu alguns ajustamentos em determinadas salas e nos quartos e a comitiva portuguesa montou ainda de raiz um ginásio e várias salas de tratamentos e fisioterapia.

Nos quartos, os jogadores da Seleção têm tudo aquilo de que dispõem na Cidade do Futebol, em Oeiras. De acordo com a Federação Portuguesa de Futebol, foi dada especial atenção ao fator da iluminação, não só enquanto componente decorativa mas também para tornar o espaço mais acolhedor e caseiro.

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No departamento da alimentação, o chef é Luís Lavrador, que está há vários anos ao serviço da Seleção. Mas se antes, há alguns anos, era necessário levar muitos produtos portugueses porque era praticamente impossível encontrá-los no estrangeiro, agora praticamente tudo está disponível em todo o lado. De qualquer forma, a comitiva portuguesa levou de Portugal alguns produtos, como 150 quilos de bacalhau, 50 quilos de arroz carolino e 60 garrafas de azeite e 60 garrafas de vinagre.

Também no Estádio Illovszky Rudolf, a casa do Vasas SC e o local onde a Seleção Nacional tem treinado desde que está em Budapeste, foram introduzidos alguns elementos decorativos alusivos a Portugal e foi criada uma zona específica para fisioterapia, para recuperação da fadiga e ainda um ginásio. Outro detalhe é o relvado do campo: está cortado exatamente com a mesma altura que a equipa vai encontrar na Puskás Arena, onde vai defrontar a Hungria e a França.

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