João Azevedo, candidato escolhido por António Costa para encabeçar a lista do PS à Câmara de Viseu, está internado nos cuidados intensivos. O deputado, que foi diretor da campanha às europeia de Pedro Marques, deu entrada este domingo no Centro Hospitalar Tondela-Viseu, com um problema cardiovascular.

A informação foi inicialmente avançada pelo Expresso e confirmada pelo Observador. De acordo com o que foi possível apurar, João Azevedo, de 46 anos, está estável e “bem-disposto”, diz ao Observador um socialista que conhece bem o candidato.

No domingo, João Azevedo deslocou-se ao hospital queixando-se com uma dor nas costas, presumivelmente fruto dos problemas lombares que o vêm afetando há alguns anos. Acabou por ficar internado por repouso e precaução. Foi na bateria de exames que se seguiu que os médicos começaram a suspeitar que as dores poderiam ser fruto de um episódio cardíaco anterior.

Ainda não é exatamente claro o que estará na origem do episódio. João Azevedo está em observação até que seja possível determinar a causa do problema cardiovascular. Existem antecedentes clínicos na família do candidato do PS a Viseu o que inspira ainda mais cuidados.

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A escolha de João Azevedo como candidato partiu do próprio António Costa. Licenciado em Educação Física, foi autarca em Mangualde, sua terra natal, desde 2009 e deixou o mandato a meio, em 2019, para assumir o cargo de deputado na Assembleia da República, ao qual se candidatou como cabeça de lista do PS no distrito de Viseu nas últimas eleições legislativas.

O deputado pertence à Comissão de negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, à Comissão de Administração Pública, Modernização Administrativa, Descentralização e Poder Local e ainda era suplente na Comissão de Transparência e Estudo dos Deputados.

Em abril, o Observador conversou com João Azevedo a propósito da morte de Jorge Coelho. “Perdi a minha maior referência”, dizia então o socialista.

Já enquanto candidato, o candidato prometeu tudo para fazer para “unir Viseu”, defendendo que a cidade podia e devia “ser mais do que é, quer na região, quer no país”.

“Sem egos ou partidos, o que está em causa é o futuro dos viseenses. Assim, a minha candidatura parte de uma grande vontade de unir, mobilizar, ganhar com Viseu e por Viseu”, sublinhou o socialista.