Há mais de três meses que não havia um dia com tantos casos. A Direção-Geral da Saúde dedicado à pandemia identificou 973 casos no boletim desta terça-feira, registando o valor mais elevado desde 6 de março — na altura, 1007 casos. Face ao mesmo dia da semana passada (598 casos), houve também um aumento considerável, de 62,7%.
A média dos últimos 7 dias, desde quarta-feira, 9 de junho, é de 773 casos diários, um valor superior em 32% ao registo dos sete dias imediatamente anteriores a este período — 585 casos/dia entre 2 e 8 de junho.
Lisboa e Vale do Tejo continua a ter, tal como nos dias anteriores, quase dois terços dos novos casos (64,6%) de infeção registados no último dia — 629 em 973. Seguem-se a grande distância o Norte (147 casos), Centro (89), Algarve (36), Alentejo (32), Açores (28) e Madeira (12).
Por outro lado, recuperaram no último dia 881 doentes. Há, por isso, mais 90 casos ativos. A DGS tem ainda sob vigilância mais 1.830 contactos do que no dia anterior.
Com 346 doentes internados com Covid-19 (mais 6 do que no dia anterior), os hospitais portugueses igualam o número de camas ocupadas a 27 de abril.
Em relação aos cuidados intensivos, os 79 internamentos (mais 2 do que no dia anterior) ainda ficam aquém dos 82 registados no passado domingo (e que na altura foi o valor mais elevado desde 5 de maio).
As duas mortes registada pela DGS esta terça-feira (referente ao dia anterior) tiveram lugar em Lisboa e Vale do Tejo e no Norte. Estão em causa dois homens, um deles na casa dos 70 anos e outro acima dos 80 anos.
Desde o início do mês, morreram 24 pessoas com complicações associadas à Covid-19.
Os números desde o início da pandemia:
Casos: 859.045
Mortes: 17.049
Recuperados: 816.503
Casos ativos: 25.493
Contactos em vigilância: 32.205