O estado clínico de João Azevedo, candidato socialista à Câmara de Viseu, internado com um problema cardiovascular, agravou-se nas últimas horas.

O deputado, que foi diretor da campanha às europeia de Pedro Marques, deu entrada no domingo no Centro Hospitalar Tondela-Viseu, como explicava aqui o Observador.

João Azevedo deslocou-se ao hospital queixando-se com uma dor nas costas, presumivelmente fruto dos problemas lombares que o vêm afetando há alguns anos. Acabou por ficar internado por repouso e precaução. Foi na bateria de exames que se seguiu que os médicos começaram a suspeitar que as dores poderiam ser fruto de um episódio cardíaco anterior.

A informação sobre o agravamento do estado de saúde de João Azevedo foi inicialmente avançada pelo Jornal de Notícias e confirmada pelo Observador. O socialista tem feito medicação dirigida ao coração e endovenosa mas não está a surtir os efeitos desejados.

Na quinta-feira, João Azevedo fará um cateterismo para se perceber a origem do problema e que tratamentos serão os mais adequados. O quadro clínico do candidato é muito reservado. Existem antecedentes clínicos na família do candidato do PS a Viseu o que inspira ainda mais cuidados.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

A escolha de João Azevedo como candidato partiu do próprio António Costa. Licenciado em Educação Física, foi autarca em Mangualde, sua terra natal, desde 2009 e deixou o mandato a meio, em 2019, para assumir o cargo de deputado na Assembleia da República, ao qual se candidatou como cabeça de lista do PS no distrito de Viseu nas últimas eleições legislativas.

O deputado pertence à Comissão de negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, à Comissão de Administração Pública, Modernização Administrativa, Descentralização e Poder Local e ainda era suplente na Comissão de Transparência e Estudo dos Deputados.

Em abril, o Observador conversou com João Azevedo a propósito da morte de Jorge Coelho. “Perdi a minha maior referência”, dizia então o socialista.

Já enquanto candidato, o candidato prometeu tudo para fazer para “unir Viseu”, defendendo que a cidade podia e devia “ser mais do que é, quer na região, quer no país”.

“Sem egos ou partidos, o que está em causa é o futuro dos viseenses. Assim, a minha candidatura parte de uma grande vontade de unir, mobilizar, ganhar com Viseu e por Viseu”, sublinhou o socialista.

Candidato do PS a Viseu internado nos cuidados intensivos