Doentes da Urgência Geral do Hospital de Santo André, em Leiria, foram esta quarta-feira retirados do espaço depois da queda de um teto falso, que cedeu após o entupimento de uma caleira, disseram várias fontes.

O representante do Secretariado Regional do Centro do Sindicato Independente dos Médicos, Rui Gameiro, salientou a “boa coordenação de todos os profissionais do hospital”, que se “prontificaram a vir do seu domicílio ajudar”.

Rui Gameiro acrescentou que não foram apenas os médicos e enfermeiros que se deslocaram para o hospital de Leiria, mas “também as auxiliares, porque era também uma questão de limpeza”.

“Foram poucas pessoas transferidas e em algumas situações já estava prevista a sua deslocação para outros hospitais”, informou ainda o delegado sindical, que admitiu que os doentes “estavam muito preocupados com o que se estava a passar”.

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Segundo Rui Gameiro, foi também antecipado “mais precocemente o seu internamento noutros serviços”.

A chuva foi imensa e algumas placas do teto falso caíram, mas tudo correu muito bem e a equipa respondeu muito bem”, concluiu.

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL), ao qual pertence o Hospital de Santo André, garante que a “situação está já normalizada em todas as áreas afetadas”.

A área verde terá ficado funcional pouco tempo depois.

Numa nota de imprensa, o CHL confirma a existência de uma infiltração de águas no Serviço de Urgência Geral, “devido às condições meteorológicas da noite passada (15 de junho), com uma queda intensa de chuva na cidade de Leiria”.

O conselho de administração adiantou ainda que a “infiltração apenas provocou danos nos tetos falsos, especificamente nas áreas ‘amarela’ e ‘verde’ do serviço”, não se registando “quaisquer danos pessoais”.

Apenas houve danos em algumas placas do teto falso, que são em pladur, sofrendo danos por ação da água acumulada devido à infiltração. A estrutura do teto está intacta e já foi reposta”, acrescenta a nota.

O hospital informou ainda que, de acordo com a equipa técnica que vistoriou o sistema de drenagem de águas pluviais, “a infiltração terá sido causada pelo entupimento de uma caleira, devido à presença de um saco de plástico, que arrastado pelo vento ali se alojou”.

O incidente provocou “alguns transtornos no funcionamento do serviço e originou a mobilização de doentes para outras áreas, de forma a realizar trabalhos de reparação e limpeza”, admite ainda o hospital.

O conselho de administração do CHL está a avaliar com os serviços técnicos “se se justificam mais medidas para prevenir ocorrências futuras”.