A Câmara do Funchal aprovou esta quinta-feira, por maioria, o Plano Estratégico Municipal para a Cultura, um documento que visa orientar o setor até 2031, indicou o presidente da autarquia, sublinhando foram auscultados mais de 700 agentes culturais.

“Aprovámos um documento histórico para a cidade do Funchal, um documento que foi profundamente debatido, auscultado junto dos artistas, da comunidade, de todas as partes interessadas na área da cultura”, disse Miguel Silva Gouveia, da coligação Confiança (PS/BE/PDR/Nós, Cidadãos!).

O autarca falava após a reunião do executivo, composto por seis vereadores da Confiança, e quatro do PSD e um do CDS-PP, partidos que se abstiveram na votação do Plano Estratégico Municipal para a Cultura.”É um plano que compreende um horizonte temporal de dez anos, estende-se até 2031, e é fundamental para o sucesso da candidatura do Funchal a Capital Europeia da Cultura 2027″, salientou, reforçando: “Na fase de auscultação, envolveu mais de 700 pessoas e foi um dos mais participados em Portugal.”

Miguel Silva Gouveia referiu que foram identificadas as “necessidades de todas as manifestações artísticas”, procurando incluí-las numa “programação planificada para dez anos”. “O plano é fruto de um trabalho exaustivo e que agora se coloca ao serviço da cidade do Funchal”, declarou. Na reunião esta quinta-feira do executivo municipal, foi também aprovado, por unanimidade, a atribuição de um apoio de 100 mil euros a 39 entidades que operam em áreas de cariz cultural, social, educacional e de proteção civil.

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