O Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e Comunicação Audiovisual (STT) disse esta quarta-feira que pediu ao novo Conselho de Administração (CA) da RTP “aumentos salariais justos” em 2021 e a integração dos precários nos quadros da estação pública.

As reivindicações foram transmitidas na primeira reunião realizada a pedido do STT com o novo CA da RTP, dia 14 de junho, que se realizou por meios digitais devido à pandemia de Covid-19, explica o sindicato em comunicado.

Utilizámos esta primeira reunião para lembrar que em 2021 é necessário, urgente e inadiável que haja: aumentos salariais justos e atualização das cláusulas de expressão pecuniária, a resolução dos reenquadramentos pendentes, uma estrutura de carreiras que valorize e motive os trabalhadores, a integração dos trabalhadores precários nos quadros da RTP”, conta o sindicato.

Segundo o STT, o CA da RTP enviou, no dia 11 de junho, uma mensagem a todos os trabalhadores da estação sobre o seu “Projeto Estratégico para 2021/2023”. Nesta mensagem, continua o STT, “o novo Presidente assumiu que está empenhado no desenvolvimento das carreiras profissionais, no compromisso de que os trabalhadores têm o direito de evoluir e que os reenquadramentos e as contratações têm de ser desbloqueados, tendo inclusive solicitado uma reunião ao Governo”. Estas intenções foram igualmente assumidas pelo CA na reunião com o STT.

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O STT exige à RTP “a aplicação de relações laborais e políticas de recursos humanos que motivem os trabalhadores com vista à melhoria do futuro da empresa”, lê-se no comunicado.

O sindicato tinha pedido em 4 de junho uma reunião “com a máxima brevidade” ao novo CA da RTP, com vista à resolução de problemas pendentes.

O Estado nomeou em 1 de junho a nova administração da RTP liderada por Nicolau Santos e que é composta por Hugo Figueiredo e Ana dos Santos Dias.