A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação desceu para 0,82% em maio, contra 0,826% em abril, e o capital médio em dívida aumentou para 56.011 euros.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 0,655% em abril para 0,677% em maio. No mês em análise, o capital médio em dívida aumentou 96 euros, fixando-se em 56.011 euros, e a prestação média subiu um euro, para 232 euros.

Para o destino de financiamento de aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 0,838% (-0,6 pontos base face a abril).

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro aumentou pela primeira vez desde agosto 2020, fixando-se em 0,671% (0,652% no mês anterior). Segundo o INE, do valor médio de prestação de 232 euros, 38 euros (16%) correspondem a pagamento de juros e 194 euros (84%) a capital amortizado.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu quatro euros, para 280 euros e o montante médio do capital em dívida foi 114. 355 euros, menos 397 euros que em abril.

As taxas de juro implícitas no crédito à habitação têm como objetivo fornecer indicadores do esforço financeiro assumido pelas famílias e pelo Estado no crédito à habitação e baseiam-se num procedimento administrativo que utiliza informação das instituições bancárias, enviada ao INE ao abrigo de um protocolo, explica o instituto.

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