Os automóveis são tradicionalmente o segundo bem mais caro que a maioria dos cidadãos pode adquirir, depois da casa, daí que a decisão de avançar seja tomada depois de muita análise, ponderação e… estudo. Isto porque, muita vezes, quando a carga fiscal é excessiva, é sempre bom estudar a melhor forma de minimizar os impostos.

Mas há quem não se contente em minimizar as taxas, optando, pura e simplesmente, por fugir a elas. Só que nas Filipinas, a conversa é outra. As autoridades não só não apreciam ser enganadas, como fazem questão de desencorajar os prevaricadores. Daí que cada carro apanhado nestas condições seja destruído – literalmente.

O último exemplo que nos chega deste país asiático refere-se a 21 veículos que entregaram a alma ao criador. Um Bentley Flying Spur juntou-se a um McLaren 620R, um Mercedes SLK, um Lotus Elise e a uma série de outros veículos, entre os quais um Porsche 911. Todos eles, avaliados em cerca em 1 milhão de euros, foram apanhados pela direcção de alfândegas local (Bureau of Customs) numa situação de importação ilegal, evitando os impostos, o que os condenou a serem destruídos, pela directiva presidencial nº447 de 2017.

A punição dos donos apanhados a evitar o pagamento de impostos, relativos aos seus veículos, tem tradicionalmente lugar num evento público e registado em filme, não só para memória futura, como para desencorajar futuros infractores. Serve de exemplo.

Para aplicar a pena foi chamada uma retroescavadora, que apoiou com a tradicional exuberância todo o peso da sua pá mecânica, seja sobre o tejadilho ou em cima do capot. Independentemente do local onde a escavadora exerce pressão, a estrutura do veículo é incapaz de resistir ao esforço e o carro tende a ficar parecido com uma panqueca, ou seja, esmagado. Pelo que já sabe, se tentar importar o carro para as Filipinas, é bom que pague os devidos impostos ou, então, esteja preparado para despedir-se dele assim: