Com o início da produção do EQS agendado para Julho, a Mercedes começa a demonstrar alguma agressividade na promoção do seu topo de gama eléctrico, essencialmente um Classe S, mas a bateria. Nos Estados Unidos da América, lançou uma campanha em que oferece energia durante dois anos a quem adquirir um EQS, através da rede Electrify America, que foi financiada pela Volkswagen no seguimento do Dieselgate.

Não faltará quem ache estranho ser um argumento de venda tão importante oferecer energia para quem adquire um automóvel por mais de 100 mil euros, cerca de 118 mil dólares, mas já anteriormente a Tesla tinha demonstrado a sensibilidade que clientes deste tipo de veículos tradicionalmente revelam em relação a combustível gratuito. Ao que parece, por muito desafogadas que sejam as posses do comprador, poupar o ambiente é tão importante quanto reduzir o esforço na carteira.

Mercedes dá uma lição aos rivais alemães com o EQS

A Mercedes já tem três automóveis eléctricos na sua gama, mas o EQS constitui uma notável evolução face aos EQA, EQB e EQC. Mais eficiente e com baterias de maior capacidade, consegue elevar a autonomia apesar de montar motores mais potentes.

De início, o EQS terá apenas duas versões, sendo o mais acessível o EQS 450+, que monta apenas um motor com 333 cv instalado no eixo traseiro, prometendo na Europa um preço a partir de 110.000€. O EQS mais possante, na fase de lançamento, é o 580 4Matic, já com dois motores que somam 523 cv e quatro rodas motrizes, estando prevista para mais tarde uma versão AMG com 760 cv.

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