O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, revelou esta segunda-feira que se opõe à realização da final do Euro2020 de futebol no estádio de Wembley, em Londres, devido ao aumento significativo dos casos de Covid-19 provocados pela variante Delta em Inglaterra.

Numa conferência de imprensa conjunta com a chanceler Angela Merkel, em Berlim, Draghi assinalou que quer “trabalhar para que a final do campeonato europeu não aconteça num país onde os contágios estão a crescer rapidamente”. O Reino Unido tem enfrentado um aumento nos casos de Covid-19 nas últimas semanas, devido à disseminação da variante Delta, identificada na Índia.

Para lidar com a subida de casos, o governo de Boris Johnson, apesar da ampla cobertura da vacina, adiou por quatro semanas, até 19 de julho, o levantamento das últimas restrições em Inglaterra. Na sexta-feira, o primeiro-ministro britânico indicou que a sua prioridade era a “saúde pública“, mais do que a manutenção das meias-finais e da final do Euro2020 em Wembley.

Fontes citadas pela agência de notícias francesa AFP revelaram que a UEFA está a considerar transferir estes jogos para Budapeste, na Hungria, a única capital que não impôs quaisquer restrições no seu estádio para este Europeu. O governo britânico tem atualmente projetada uma assistência de 50% da capacidade de Wembley para as semifinais e a final do Europeu, num estádio que tem uma lotação de 90.000 lugares.

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