As confederações patronais disseram esta  terça-feira que querem ser envolvidas de forma mais ativa no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e pediram uma reunião ao primeiro-ministro nesse sentido.

Em comunicado esta terça-feira divulgado, a plataforma que agrega as principais confederações patronais (CAP, CCP, CIP, CTP e CPCI) considera que, “perante um importante envelope financeiro que permitirá pôr em marcha o Plano de Recuperação e Resiliência, torna-se imprescindível o Governo envolver de forma mais ativa as confederações patronais num esforço que tem de ser verdadeiramente nacional”, pelo que pediram uma reunião de trabalho a António Costa. Em 7 de junho já se reuniram com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

As confederações patronais dizem que “os desafios que o país enfrenta num contexto tão exigente como o atual implicam uma convergência efetiva de esforços e a concertação com o setor privado da economia, primeiro responsável pela criação de emprego, pela geração de riqueza e pelo investimento”, considerando que só com sintonia entre Estado e setor privado “Portugal será capaz de ultrapassar os desafios que tem pela frente“.

Assim, dizem que, além do diálogo institucional na Concertação Social, é “imperioso envolver os principais responsáveis pelos diversos setores empresariais privados na execução do Plano de Recuperação e Resiliência, assim como nas demais medidas de políticas públicas para que o país retome rapidamente uma rota de crescimento”. Defendem ainda que seja articulado o PRR com o próximo Orçamento do Estado e com o Programa Plurianual 20-30.

“Atender às carências imediatas é seguramente uma prioridade, mas há que construir um verdadeiro plano, integrado e coerente, que estruture todas as demais dimensões a que, a prazo, é preciso atender, designadamente, no que respeita aos apoios às empresas e, no seio destas, àquelas mais afetadas pelo contexto pandémico, em múltiplos setores de atividade”, referem CAP — Confederação dos Agricultores de Portugal, CCP — Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, CIP – Confederação Empresarial de Portugal, CTP – Confederação do Turismo de Portugal e CPCI — Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário.

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