O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) afirmou esta quarta-feira que 2021 está a ser um “bom ano” para o investimento e que “confortavelmente” irá superar os 1.000 milhões de euros.

Luís Castro Henriques falava aos jornalistas na conferência de imprensa de apresentação do novo Plano Estratégico da AICEP, assente em quatro pilares: ação externa, mais digital e mais capacitação, marca Portugal e reforçar as capacidades internas da agência. Sobre o investimento este ano, o presidente da AICEP salientou que “neste momento” estão “contratualizados várias centenas de milhões de euros” e que “daqui até outubro” ainda irá contratualizar “a mesma proporção”.

Os anos de 2018 e de 2019 foram “anos recorde” de investimento e “acreditamos que este ano será em linha com isso”, acrescentou. “Agora, se vai ser um bocadinho mais ou um bocadinho menos, ainda é cedo”, referiu Luís Castro Henriques. Salientando que 2021 está a ser um “bom ano de investimento”, o presidente da AICEP disse que “tudo indica que será mais um ano forte de contratualização”.

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Em 2018 o investimento foi de 1.159 milhões de euros e em 2019 de 1.172 milhões, de acordo com dados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal. Em 2020, ano marcado pelo início da pandemia de Covid-19, o valor foi de 287 milhões de euros, menos 75,5% que um ano antes. “Creio que este ano nós confortavelmente iremos superar os 1.000 milhões”, disse o responsável.

A contribuir para a captação de investimento estão três aspetos, disse, apontando a manutenção dos fatores de competitividade de Portugal, admitindo que pode haver uma maior concorrência agora com os programas de Recuperação e Resiliência (PRR) da Europa, o acompanhamento próximo do todo o ‘pipeline’ de investimento, sobretudo de natureza industrial, em 2020, e o trabalho “muito forte” de assegurar novos clientes e novos projetos.

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