As autoridades nacionais apreenderam nas alfândegas 1,1 milhões de unidades de medicamentos por suspeitas de falsificação no ano de 2020, avança o Jornal de Notícias, acrescentando que estas apreensões significam um aumento de 57% face ao ano anterior. O Infarmed garantiu que, dentro dos medicamentos intercetados, não foram apreendidas vacinas contra a Covid-19.

A análise dos números dos últimos cinco anos demonstra foram apreendidas três milhões de unidades no total, sendo que as 1,133 milhões de unidades do ano passado representam 38% desse valor. As 721 mil unidades apreendidas em 2019 são assim largamente ultrapassadas com as apreensões do ano passado.

280 detidos e milhões de medicamentos falsos apreendidos em operação que envolveu Portugal

Segundo os dados fornecidos pelo Infarmed ao JN, os principais países de origem destas encomendas são a Índia, Estados Unidos da América, Suíça, China e SIngapura. Depois das apreensões, cerca de 84% dos medicamentos foi devolvido ao remetente, uma vez que os fármacos em questão não teriam as autorizações legalmente exigidas para a importação. Outros 7,5% dos medicamentos é destruído pela mesma razão da autorização e por alguma substância ativa estar referenciada como suspeita de falsificação. O restante valor das apreensões é direcionado para análise nos laboratórios do Infarmed, que diz não ter intercetado qualquer vacina contra a Covid-19 neste processo.

Dentro dos produtos mais apreendidos continuam à frente os fármacos para o sistema nervoso e para a disfunção erétil, seguindo-se depois os medicamentos para o sistema endócrino onde estão incluídos os contracetivos e hormonas.

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