Pelo menos sete pessoas morreram e 11 continuam desaparecidas no naufrágio de um “ferry”, perto da ilha indonésia de Bali, disseram esta quarta-feira os serviços de salvamento e busca indonésios.

As equipas de socorro recuperaram sete corpos e 39 pessoas foram resgatadas, muitas delas inconscientes, depois de terem andado à deriva em águas agitadas durante horas, indicaram.

O “KMP Yunice” afundou-se cerca de meia hora depois de sair do porto de Ketapang, em Java Oriental, na terça-feira, disse o chefe da agência de busca e salvamento de Bali, Gede Darmada.

O “ferry”, com 41 passageiros, 13 tripulantes e três empregados de mesa da cantina, dirigia-se ao porto Gilimanuk de Bali, um percurso de 50 quilómetros.

Dois rebocadores e dois barcos insufláveis estão a procurar as pessoas desaparecidas desde terça-feira à noite, entre ondas de quatro metros de altura, disse.

Os acidentes marítimos são comuns na Indonésia devido a infraestruturas em mau estado, excesso de passageiros e carga, aplicação negligente dos regulamentos de segurança e condições meteorológicas adversas.

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Em 2018, 167 morreram quando um “ferry” sobrelotado, com cerca de 200 pessoas a bordo, se afundou num lago vulcânico na província de Samatra Norte.

Num dos piores desastres registados no país, um navio de passageiros sobrelotado afundou-se em fevereiro de 1999, com 332 pessoas a bordo. Apenas 20 sobreviveram.

O barco é um dos principais meios de transporte no arquipélago indonésio, constituído por mais de 17 mil ilhas e uma população de mais de 270 milhões de habitantes.