O grupo Citizens for Responsibility and Ethics in Washington (CREW) faz questão de controlar tudo, ou quase tudo, o que acontece com os políticos norte-americanos em funções. A começar pelas contribuições que recebem, precisamente a situação que colocou a Toyota no olho do furacão, uma vez que o construtor japonês assumiu figurar no lote dos maiores contribuidores dos membros do congresso que mais se opuseram à certificação do resultado das eleições de 2020, que deu a vitória a Joe Biden.

A Toyota pagou 55.000 dólares (cerca de 46.200€) aos 37 congressistas que mais se bateram pelas teorias da conspiração que davam os Democratas como tendo roubado a vitória aos Republicanos por métodos ilegais. Suspeitas que, posteriormente, foram anuladas por diversos tribunais do país. Os políticos patrocinados pela Toyota foram ainda os que mais arduamente defenderam a invasão do Capitólio, postura que tem o condão de irritar o partido no poder, bem como o novo Presidente, que consideram a invasão um acto de terrorismo interno.

Um porta-voz do fabricante nipónico considerou que “não é apropriado julgar os membros do congresso com base apenas na posição que assumiram contra a certificação das eleições”, mas o argumento caiu pela base quando se descobriu que, entre os políticos apoiados, figurava o republicano Andy Biggs, que é apontado pela imprensa local como um dos responsáveis pela organização do evento “Stop the Steal”, para impedir Biden de assumir a presidência.

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