Dois dias de jazz à “sombra” da Mata dos Marrazes, no concelho de Leiria, é a proposta do festival JazzMatazz, que se realiza no sábado e no domingo com um cartaz que destaca o projeto Maria João Ogre Electric e os TGB.

Ao todo, são quatro concertos realizados ao ar livre, numa terceira edição mais ambiciosa do que as anteriores, avançou a organização, a cargo da União de Freguesias de Marrazes e Barosa (UFMB).

O festival trabalha pela “democratização e descentralização do acesso à arte e à cultura” — os bilhetes são oferecidos — e para “reforçar os laços culturais e artísticos no território”, envolvendo “ativamente comunidades mais ou menos vulneráveis”, lê-se numa nota da UFMB.

O JazzMatazz é “uma ode à criatividade, à liberdade e ao futuro”, apostando para isso numa programação que “desafia expectativas e estereótipos que possam existir em relação às sonoridades do jazz”.

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A par do projeto com Maria João, que mostra nos Marrazes um som de inspiração mais urbana, o festival conta também, no sábado, com o septeto do baterista Diogo Alexandre, que junta no Bock Ensemble músicos do panorama artístico belga e português numa diluição das fronteiras entre a composição e a improvisação.

No domingo, os TGB, trio de tuba, guitarra e bateria com Sérgio Carolino, Mário Delgado e Alexandre Frazão, misturam jazz, rock, folk e country, num concerto no qual será estreado repertório inédito, encomendado pelo JazzMatazz. No mesmo dia, apresenta-se o quinteto do vibrafonista Jeffery Davis, com música inspirada na pintura e literatura de vultos como Hermann Hesse ou Ernest Hemingway.

A intervenção social do festival desenrolou-se nas últimas quatro semanas, com oficinas de escuta ativa e criativa que deram a conhecer o jazz e os artistas que tocam nesta edição a crianças do projeto Redes na Quinta.

Em ambos os dias, os concertos do JazzMatazz começam a partir das 21h30. As entradas são gratuitas, mas carecem de reserva pelo e-mail jazzmatazz.ufmb@gmail.com.