Alguma vez lhe passou pela cabeça que processos biológicos tão simples, como os relacionados com a digestão e o apetite, ou outros, como os que levam a sentir medo ou ansiedade, estão diretamente relacionados com o tipo de microrganismos que habitam o intestino? É bem verdade. E, por mais que esta conversa seja daquelas que nos levam a “franzir o nariz”, é demasiado importante para ser ignorada. Afinal, poderá residir aqui parte da resposta para a dificuldade que muitas pessoas sentem em perder peso. Se não acredita, “desça” connosco até ao intestino e perceba porquê.

Como resultado da crescente investigação que tem vindo a ser feita nesta área nos últimos anos, o intestino é hoje considerado o nosso segundo cérebro. Isto porque possui um sistema nervoso que funciona autonomamente, formado por milhões de neurónios que estão em constante comunicação com o cérebro, levando a que as nossas emoções afetem o funcionamento do intestino e vice-versa.

Esta comunicação é complexa e dinâmica, e o seu equilíbrio depende sobretudo da composição da microbiota intestinal, isto é, da comunidade de microrganismos que habita o intestino. Posto de maneira muito simples, isto significa que o teor das mensagens trocadas no eixo intestino-cérebro vai depender bastante do tipo de microrganismos presentes na microbiota, da quantidade de cada espécie e das relações que estabelecem entre si. Quando há equilíbrio (o que em linguagem científica se designa por eubiose), está tudo bem e a comunicação processa-se de forma harmoniosa; mas quando se verifica algum tipo de desequilíbrio (disbiose), a comunicação torna-se desarmoniosa e podem surgir problemas de saúde[1].

Porque é a microbiota importante?

Estima-se que o intestino seja habitado por cerca de 100 mil milhões de microrganismos (valor médio para uma pessoa que pese cerca de 70 quilos), segundo informação disponibilizada pela Sociedade Europeia de Neurogastrenterologia e Motilidade (ESNM, na sigla em inglês). As bactérias estão em número muito superior, mas juntam-se-lhe também inúmeros vírus, parasitas, leveduras e fungos, entre outros. Facilmente se percebe que a microbiota intestinal constitui o ecossistema de microrganismos mais densamente povoado do corpo humano, constituindo um desafio para a comunidade científica, que tem vindo a descobrir evidências na forma como as bactérias intestinais influenciam diretamente a química do cérebro, condicionando a saúde física e emocional, e até determinando comportamentos.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

As 4 (grandes) funções da microbiota intestinal

Mostrar Esconder

São várias as funções desempenhadas pela microbiota:

Metabolismo – Auxilia na digestão, contribui para a absorção de nutrientes pelas células intestinais e ajuda na síntese de metabolitos;

Sistema imunitário – A maioria das células do sistema imunitário humano está no intestino, naquilo que os especialistas designam como tecido linfóide associado à mucosa intestinal (GALT, na sigla em inglês);

Barreira – Produção de muco protetor que serve de barreira contra micróbios e toxinas, entre outros;

Preservação – Maturação do trato intestinal, manutenção da mucosa intestinal e produção de muco protetor.

Fonte: Biocodex Microbiota Institute

E o que tem isto que ver com a perda de peso?

Vários estudos[2] [3] [4] têm vindo a demonstrar que existe relação entre a presença de algumas bactérias no intestino e o índice de massa corporal (IMC), que é o valor usado pela Organização Mundial da Saúde para avaliar o peso da população. Ao influenciarem o metabolismo de cada indivíduo, determinadas bactérias podem potenciar a tendência para se apresentar um peso excessivo ou, pelo contrário, conforme a estirpe em causa, prevenir esta situação. Há até pesquisas que revelam que a composição da microbiota por volta dos 2 anos de idade é o primeiro sinal de alarme para a possibilidade de a obesidade vir a surgir mais tarde[5].

Infografia: Diogo Batuca

Da mesma maneira, diversos investigadores concluíram já que a microbiota intestinal regula o apetite e o mecanismo de recompensa associado à ingestão de comida, o que tem um papel crucial no excesso de peso e obesidade, problema que afeta em larga escala os portugueses. De facto, segundo dados do Inquérito Nacional de Saúde, mais de metade (53,5%) da população adulta a residir no nosso país, em 2019, tinha excesso de peso ou era obesa, e o número tem vindo a aumentar nos últimos anos[6].

Sabe-se que a obesidade não só reduz o número de anos de vida saudável, mas também implica um risco acrescido para o desenvolvimento de diversas doenças cardiovasculares, musculoesqueléticas, neurodegenerativas, diabetes e alguns tipos de cancro, pelo que todas as estratégias que possam ser adotadas para a evitar e tratar devem ser equacionadas[7].

Dicas para uma alimentação saudável

Mostrar Esconder

Entre os fatores que podem levar ao desequilíbrio da microbiota intestinal, encontram-se alguns medicamentos (sobretudo os antibióticos), o stress e uma alimentação rica em proteínas e açúcares simples. Desta forma, importa contribuir para a harmonia da microbiota, nomeadamente através de uma alimentação saudável:

  • Aposte numa dieta rica em alimentos frescos de origem vegetal e animal, ricos em nutrientes, por exemplo, vegetais, frutos secos e sementes, iogurte, peixe gordo e ovos;
  • Evite a ingestão de comida excessivamente processada e com adição de sal ou açúcar, como os refrigerantes, pão branco, massas e carnes processadas;
  • Prefira a dieta mediterrânica, que inclui componentes benéficos para a microbiota, como gorduras de boa qualidade, muitas fontes de fibra, poucos hidratos de carbono refinados e proteína animal proveniente sobretudo do peixe.

Fonte: Gut Microbiota for Health – Sociedade Europeia de Neurogastrenterologia e Motilidade

Um aliado na perda de peso

No grupo de microrganismos intestinais que podem ter um papel preponderante na prevenção e tratamento do excesso de peso e da obesidade encontram-se as enterobactérias. Com efeito, observa-se que quanto maior é o IMC, menos enterobactérias são detetadas no intestino.

O mecanismo que está por detrás deste facto é simples, estas enterobactérias produzem uma proteína – a ClpB – que atua no controlo do apetite, suprimindo a fome e, em simultâneo, gerando uma saciedade precoce, o que ajuda no controlo do peso. Estirpes específicas de probióticos, como a Hafnia alvei HA4597, demonstraram em estudos clínicos[8] que têm efeito no controlo do apetite.

Symbiosys Satylia® é um suplemento alimentar para adultos que combina a estirpe probiótica única Hafnia alvei HA4597 com os minerais essenciais zinco (contribui para o metabolismo de macronutrientes, incluindo hidratos de carbono e ácidos gordos) e crómio (ajuda na manutenção dos níveis normais de açúcar no sangue), pelo que constitui um excelente aliado para todas as pessoas que pretendem perder peso.

A fórmula de Satylia® resulta de 15 anos de investigação no campo do equilíbrio metabólico e destina-se a ser usada como complemento de um estilo de vida saudável e uma dieta variada e equilibrada. Contribuindo assim para uma microbiota equilibrada e saudável.

Symbiosys Satylia® tem disponível uma linha de apoio totalmente gratuita com uma nutricionista para que possa esclarecer dúvidas sobre dieta alimentar e sobre este produto. Para mais informação consulte a página web www.symbiosys.pt. Symbiosys Satylia® encontra-se à venda em farmácias e parafarmácias em embalagens de 60 cápsulas (suficiente para um mês). O preço de venda ao público recomendado é de 39,90 euros.

SYMBIOSYS® Satylia é um suplemento alimentar que não deve substituir um estilo de vida saudável e uma dieta variada e equilibrada. Não exceda a dose diária recomendada. Mantenha fora do alcance de crianças.  Para mais informações contacte: Biocodex Unipessoal Lda., Avenida da República 18, 11.°, 1050-191 Lisboa, NIPC 515036684. E-mail: info@biocodex.pt. Tel.: 211 319 134. ST.0037/2021
___________________________________________________________________________________________________________
[1] Carding, Simon et al. (2015), “Dysbiosis of the gut microbiota in disease”, Microb Ecol Health Dis., 26.
[2] Instituto Nacional de Estatística (2020), Informação à Comunicação Social – Inquérito Nacional de saúde 2019, disponível em: https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=414434213&DESTAQUESmodo=2 .
[3] Hruby, Adela e Hu, Frank B. (2015), “The Epidemiology of Obesity: A Big Picture”, Pharmacoeconomics, 33(7): 673–689.
[4] Aoun, Antoine et al. (2020), “The Influence of the Gut Microbiome on Obesity in Adults and the Role of Probiotics, Prebiotics, and Symbiotic for Weight Loss”, Preventive Nutrition and Food Science, 25,2: 113-123, doi:10.3746/pnf.2020.25.2.113.
[5] Torres-Fuentes C et al. (2017), “The microbiota-gut-brain axis in obesity”. Lancet Gastroenterol Hepatol, 2(10):747-756.
[6] Lee Clare J et al. (2020), “Gut microbiome and its role in obesity and insulin resistance”, Ann N Y Acad Sci, 1461(1):37-52.
[7] Stanislawski, MA et al. (2018), “Gut Microbiota in the First 2 Years of Life and the Association with Body Mass Index at Age 12 in a Norwegian Birth Cohort”, mBio, 9(5): e01751-18.
[8] Lucas, Nicolas et al. (2019), “Hafnia alvei HA4597 Strain Reduces Food Intake and Body Weight Gain and Improves Body Composition, Glucose, and Lipid Metabolism in a Mouse Model of Hyperphagic Obesity”, Microorganisms, 8,1 35.