Não foram tempos fáceis para Ashleigh Barty, em grande parte sem ter uma culpa direta: preparou da melhor forma a época de 2020, perdeu apenas nas meias do Open da Austrália, repetiu o mesmo resultado no Qatar no mês seguinte, ficou longo um período sem competir devido à pandemia e perante os receios que se seguiram nas viagens e demais deslocações para torneios, ganhou alguns torneios no arranque de 2021, teve de abandonar em Roland Garros por uma lesão na segunda ronda. A australiana voltava a não ser feliz num Grand Slam.

Até 2019, Barty tinha apenas chegado por uma ocasião aos quartos de um Major, então o Open da Austrália. Uns meses depois, ganhou Roland Garros. Não passou da primeira semana em Wimbledon e no US Open mas acabou o ano como número 1, até por ter ganho o WTA Finals. Não mais voltou a uma final de um Grand Slam, chegando no máximo às meias do Open da Austrália. Ainda assim, não deixou de andar na liderança do WTA. E foi nessa condição que conquistou o segundo Major da carreira, em Wimbledon, contariando uma tendência recente.

É preciso recuar à vitória de Serena Williams em 2016 para ver um triunfo na relva londrina da número 1 do WTA, num sucesso que chegou após uma final disputada com a checa Karolina Pliskova por 6-3, 6-7 (7-4) e 6-3.

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