Cada construtor de automóveis delineou a sua estratégia para enfrentar a aventura eléctrica e se houve uns, como os que integram o Grupo Volkswagen, que optaram por se ‘atirar de cabeça’ para esta nova tecnologia, outros houve que optaram por investir menos, evitando construir novos complexos para produzir células de baterias e conceber plataformas específicas para modelos eléctricos, o que obriga a fábricas novas ou profundamente remodeladas. Foi esta a opção tomada pela BMW, mas também pela Mercedes.

A marca da estrela prateada recebia as células do fornecedor chinês, que montava nos packs de baterias, para depois instalá-los nos seus veículos eléctricos. Isto pressupõe arrumar as células – que é onde está a fórmula química que verdadeiramente diferencia uma bateria menos eficiente e com menor densidade energética de outros acumuladores de nível superior –, instalar sistemas de refrigeração eficazes e conceber um sistema de gestão da bateria tão sofisticado quanto possível.

Convencida, como todos os fabricantes, que as baterias são a peça mais cara e mais importante de um veículo eléctrico, a Mercedes vai abandonar as células que compra aos chineses da CATL e Farasis e montar a sua própria fábrica de células, associada a um especialista técnico, que deverá ser a Farasis.

Independentemente de fazer disparar os custos, um construtor com a imagem da Mercedes tem de possuir dos melhores acumuladores do mercado, o que só conseguirá se os desenvolver e produzir ela própria. Veja aqui como funciona a actual fábrica de packs, em Estugarda-Hedelfingen:

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