A Hyundai apostou forte no Ioniq 5, o seu mais recente veículo 100% eléctrico e o primeiro que recorre a uma plataforma exclusiva para este tipo de tecnologia, produzido numa fábrica adaptada para a sua produção. Mas o construtor sul-coreano foi mais longe e, como está decidido a tornar-se líder na venda de eléctricos na Europa, comprou uma fatia da Rimac, a startup croata especialista em carros superdesportivos a bateria, para aceder rapidamente à tecnologia de que necessitava. Uma estratégia similar à que a Porsche seguiu para conseguir o Taycan.

O Ioniq 5 não é o primeiro eléctrico deste construtor, que possui outros, mas adaptados a partir de veículos com motores de combustão, comercializando mesmo eléctricos alimentados por fuel cell a hidrogénio (FCV) em vez de baterias, além de híbridos e híbridos plug-in.

No mês de Junho, a Hyundai registou uma redução de 4,9% nas vendas no mercado global, mas isso não beliscou minimamente os veículos com baterias recarregáveis ou FCV. Das 141.864 unidades vendidas, 10.912 tinham baterias recarregáveis, uma percentagem de 7,7%, o que equivale a um crescimento não muito entusiasmante de 28% face ao mesmo período do ano anterior.

Mais interessante é o facto de os 100% eléctricos a bateria (BEV) serem os recarregáveis mais apetecidos, com 9978 unidades, à frente dos PHEV (934) e dos modelos alimentados por FCV (808). Se considerarmos o volume de vendas nos primeiros meses do ano, os BEV continuam a ser os mais procurados (36.108 unidades), batendo os PHEV (7721) e os FCV (5135).

O sucesso dos eléctricos da Hyundai está todo às costas do novo Ioniq 5, que em Junho colocou no mercado mundial 8122 unidades, ultrapassando Kauai EV (1057), Ioniq Electric (799), Ioniq PHEV (458), Santa Fe PHEV (476). Se considerarmos os primeiros seis meses de 2021, foram transaccionados 36.108 BEV, enquanto os PHEV se ficaram pelas 7721 unidades e os FCV pelas 5135.

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