A Autoridade da Concorrência (AdC) concluiu o processo de venda de uma participação de 50% da empresa de materiais de construção Maxmat, detida pela Sonae, à empresa do grupo BME com a decisão de não oposição na operação de concentração.

“O conselho da AdC adotou uma decisão de não oposição na operação de concentração 28/2021 – BME/Maxmat”, lê-se na decisão publicada no “site” da AdC. Em causa está o negócio de compra à Sonae, por parte de uma empresa do grupo BME, detida pela gestora de investimentos Blackstone, da participação de 50% na Maxmat, e que assim fica ser a única dona desta cadeia de lojas de bricolage, manutenção, reparação e renovação de edifícios residenciais, e jardinagem, com 30 lojas, e que em 2020 registou um volume de negócios de 116 milhões de euros.

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A operação já tinha sido notificada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), em 28 de maio, e também à AdC, por se tratar de uma operação de concentração, resultante da aquisição de controlo exclusivo pela BME Group Holding, por via da sua subsidiária em Portugal, Cimentos Estrada Pedra, sobre a Modelo – Distribuição de Materiais de Construção (“Maxmat”). Sedeada nos Países Baixos, em Portugal a BME desenvolve atividades através da sua subsidiária Cimentos Estrada Pedra, já tinha metade do capital da Maxmat.

Integralmente detida pelo Grupo Blackstone, a BME Group Holding tem como áreas de negócio estabelecimentos comerciais de materiais para construção civil, equipamentos sanitários, de aquecimento e de canalização, e estabelecimentos comerciais “do-it-yourself”. Em 27 de maio, a Sonae SGPS anunciou que encaixou 65 milhões de euros com a venda ao grupo BME da participação de 50% da sua subsidiária Sonae MC no capital da Maxmat, o que representa uma mais-valia de 40 milhões de euros.

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