As principais bolsas europeias estavam esta terça-feira em alta, mas preocupadas com o aumento de contágios com Covid-19 em todo o mundo e o potencial impacto deste no ritmo da recuperação económica.

Cerca das 08h50 em Lisboa, o EuroStoxx 600 avançava 1,06% para 449,00 pontos. As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt subiam 1,19%, 1,37% e 1,04%, bem como as de Madrid e Milão, que se valorizavam 0,94% e 0,97%. Depois de abrir em alta, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência e, cerca das 08h50, o principal índice, o PSI20, avançava 0,90% para 4.938,38 pontos.

Os mercados “estão nervosos com o aumento dos contágios, com a variante delta como protagonista” e com o potencial impacto deste no ritmo de recuperação, afirmaram analistas citados pela Efe, que adiantam que esta preocupação está a gerar um aumento da volatilidade e da aversão ao risco, com transferências de fundos para títulos da dívida pública e para divisas de refúgio, como o iene ou o franco suíço.

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Na Europa, a semana será marcada pela reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) na próxima quinta-feira e pela publicação de resultados empresariais. No mercado de matérias-primas, o Brent, o petróleo de referência na Europa, que desceu 6,75% na segunda-feira, estava a subir ligeiramente, depois de a aliança da OPEP (Organização de Países Exportadores de Petróleo) com 10 produtores de petróleo aliados (OPEP+) terem decidido no domingo aumentar a produção conjunta a partir de agosto.

A bolsa de Nova Iorque terminou em baixa na segunda-feira, com o Dow Jones a recuar 2,09% para 33.962,04 pontos, contra o atual máximo desde que foi criado em 1896, de 34.996,18 pontos verificado em 12 de julho. No mesmo sentido, o Nasdaq fechou a desvalorizar-se 1,06% para 14.474,98 pontos, contra o atual máximo de 14.733,24 pontos, verificado também em 12 de julho.

A nível cambial, o euro abriu também em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1784 dólares, contra 1,1799 dólares na segunda-feira e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro. O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu também em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 69,41 dólares, contra 68,62 dólares na segunda-feira e o atual máximo desde pelo menos o início de 2018, de 77,16 dólares verificado em 5 de julho.