Joe Biden impôs esta quinta-feira novas sanções contra Cuba pelas detenções em massa aos manifestantes que saíram à rua, nas últimas semanas, para protestar contra o regime. O Presidente norte-americano avisa que este é apenas “o começo”, assegurando que os EUA “vão continuar a punir os responsáveis pela opressão do povo cubano”.

Os EUA vão impor sanções contra elementos do regime cubano, como o chefe do exército e elementos do ministério do Interior, para “responsabilizá-los pelas suas ações”.

Em comunicado, o Presidente norte-americano condena também “inequivocamente” as sentenças injustas que “levaram para a prisão todos aqueles que ousaram protestar contra aqueles que querem silenciar o povo cubano”.

“Os cubanos devem ter a mesma liberdade de expressão e de manifestação como todas as pessoas”, defende, acrescentando que os EUA “estão ao lado daqueles que saíram à rua para protestar contra os 62 anos de repressão de um regime comunista”. 

Além disso, Joe Biden assinala que os EUA estão a trabalhar com organizações cubanas para conseguir repor a internet no país, “apesar dos esforços de censura do regime”. “Estamos a rever a nossa política de remessas para determinar e maximizar o nosso apoio aos cubanos”, divulgou Joe Biden, comprometendo-se ainda a “restaurar a embaixada em Havana para conseguir que os serviços consulares” sejam capazes de ajudar a população.

Joe Biden disse ainda estar a trabalhar com vários parceiros na região, como a Organização dos Estados Americanos, de maneira a pressionar o regime para “libertar os prisioneiros políticos, restaurar o acesso à internet e permitir que os cubanos possam usufruir dos seus direitos fundamentais”.

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