Todos sabemos que alguns dos melhores vinhos do mundo podem atingir somas astronómicas. O que se calhar nunca nos passou pela cabeça é que este é um mercado em que qualquer um de nós pode investir. O processo é semelhante ao da bolsa, mas aqui com muito menos riscos e uma boa notícia: o retorno do investimento é de cerca de 12% ao ano. Além disso, apresenta ainda uma vantagem única, daquelas a que nenhum apreciador de vinho fica indiferente. É que, a qualquer momento, se assim pretender, o investidor tem acesso às suas próprias garrafas e fazer delas o que bem entender. Melhor que isto é difícil, até porque em causa estão algumas das mais inacessíveis e exclusivas marcas do chamado fine wine, isto é, de vinho de topo.

Esta possibilidade de investimento está agora ainda mais acessível aos portugueses, uma vez que a OENO — a única empresa de investimento em fine wine do mundo que é membro da prestigiada Wine & Spirit Trade Association (WSTA) — entrou em Portugal, através de uma parceria com o wine advisor Cláudio Martins, habituado a aconselhar milionários, comerciantes e apreciadores de todo o mundo sobre as melhores aquisições no mundo vitivinícola.

Cláudio Martins, wine advisor, aconselha milionários, comerciantes e apreciadores de todo o mundo sobre as melhores aquisições no mundo vitivinícola.

Mas para perceber como se processa exatamente este tipo de investimento, que garantias são dadas e de que vinhos estamos a falar, elaborámos um pequeno guia com todas as perguntas que, neste momento, já estará a formular. E, no final, convidamo-lo a testar os seus conhecimentos sobre o mundo do vinho, para perceber se este é, ou não é, o negócio certo para si.

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Porquê investir em vinho?

A resposta mais simples e direta possível é só uma: porque é rentável e seguro. Alguns dos mais cobiçados vinhos do mundo são-no porque são raros, o que faz deles excelentes oportunidades de investimento com retorno garantido. Isto porque há sempre alguém, nalguma parte do mundo, disposto a pagar pequenas fortunas por uma simples garrafa de um néctar de eleição, cujo valor de mercado aumenta a cada ano. Entre estes vinhos, encontramos os que se posicionam no mercado de luxo, como os produzidos a partir de uvas Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Merlot ou Malbec, por exemplo.

Se tivermos em conta o índice de investimento de luxo Knight Frank (seguido por milionários de todo o mundo para perceberem as tendências do mercado), ficamos a saber que, só na última década, os ativos relacionados com vinho tiveram um crescimento exponencial de 147%. De acordo com o Wealth Report de 2017, relatório publicado por aquela consultora, quando comparado com outros produtos de luxo, o vinho teve um desempenho superior ao longo dos 12 meses de 2017. Logo no ano seguinte, em 2018, o índice Liv-Ex 1000, relativo a fine wine, subiu de 331 para 363, tendo valorizado 10,2% em relação ao ano anterior. Estes números confirmam, assim, aquilo que facilmente se intui: que o investimento no setor vinícola pode ser uma sólida opção. Tanto para quem investe para beber (cerca de 30% dos investidores) como para os 70% que investem pelo retorno, como se de uma bolsa se tratasse.

Quem pode investir?

Toda a gente pode investir em vinho, desde que disponha de algum capital inicial (já lá vamos). Mas mesmo quem não tem quaisquer conhecimentos de enologia ou não dispõe de experiência em investimentos em geral, pode dar este passo. Isto porque a OENO — empresa britânica especializada em investimentos na área de vinhos de topo, com conhecimento privilegiado sobretudo ao nível dos melhores vinhos de Espanha, França e Itália — dá esse apoio durante todo o processo a quem pretende investir.

Como faço para começar a investir em vinho?

O processo é muito fácil e resume-se a quatro etapas simples:

  1. Defina um plano de investimento. Para começar, é preciso recolher o máximo de informação possível sobre o negócio, estipular o valor que está disposto a investir e definir se este será um investimento a curto ou longo prazo. Com vista a ajudar em todas estas questões, a OENO disponibiliza um gestor de conta que presta um serviço de aconselhamento personalizado logo numa fase inicial e ao longo de todo o processo, nomeadamente, ajudando a acompanhar as tendências de mercado e até a definir o melhor momento para a venda do vinho.
  2. Escolha os vinhos em que pretende investir. Com o apoio do gestor de conta, selecione os vinhos de entre a vasta seleção de que a OENO dispõe e assine o contrato com a empresa.
  3. Conserve os seus vinhos num local com ótimas condições. As garrafas de vinho que comprou ficarão acondicionadas em excelentes condições no London City Bond, depósito com o qual a OENO mantém uma parceria e onde a guarda será feita em seu nome. Se preferir, pode indicar outro local para a guarda das garrafas, mas é imprescindível que reúna ótimas condições de armazenamento.
  4. Venda quando chegar a altura certa. Quando o seu vinho atingir o pico financeiro, a OENO propõe-se encontrar um comprador através dos seus canais de distribuição (restaurantes, hotéis, bares vínicos ou colecionadores particulares). Só quando o negócio se concretiza é que a OENO recebe 10% de comissão.

De que valor devo dispor para investir?

Ao contrário do que imagina, não necessita de uma elevada quantia para investir em vinhos de topo. Para quem prefere correr poucos riscos ou não se expor em demasia, pode optar por investir num portefólio de menor dimensão, e, nesse caso, um investimento inicial de 10 mil euros é razoável.

Que empresa é a OENO?

Trata-se de uma empresa especializada em investimento em vinhos de topo, criada em 2017 por Daniel Carnio, um conceituado especialista em vinhos, reconhecido sommelier e detentor de uma intensa carreira dedicada ao setor vitivinícola. A sede é em Londres e possui escritórios em França, Itália, Estados Unidos da América, Espanha, Alemanha e, desde há poucos meses, Portugal.

Em 2019, a OENO foi distinguida com o título de Fine Wine Investment Firm of the Year, nos The European Global Business & Finance Awards. É a única empresa de investimentos em vinhos de topo do mundo que é membro da prestigiada Wine & Spirit Trade Association, organização que representa mais de 300 empresas que produzem, vendem, importam e exportam vinhos no Reino Unido.

A equipa da OENO é constituída por figuras reconhecidas no setor vitivinícola, tendo por missão estreitar relações com as melhores adegas do mundo, com vista a trazer valor para os investidores que representam.

Que garantias oferece a OENO?

São várias as garantias oferecidas pela OENO para que confie no trabalho que desenvolve:

  1. Segurança. O vinho fica segurado em seu nome e a apólice garante a cobertura desde o momento em que o vinho sai da quinta, incluindo o transporte e o período de armazenamento. Fica garantido o preço de mercado, mesmo que a garrafa quebre ou seja roubada após cinco anos de acondicionamento, estando também contemplados quaisquer danos superficiais no rótulo e/ou na caixa. A OENO garante que o vinho estará em perfeitas condições quando chegar a altura de ser vendido.
  2. Desempenho. A OENO só cobra a sua comissão de 10% quando o vinho é vendido, garantindo desta forma que a remuneração é feita com base no desempenho.
  3. Seleção de vinhos. Graças às estreitas relações que a equipa da OENO mantém com as principais propriedades vinícolas do mundo, o investidor tem acesso a vinhos com pontuação elevada, bem como aos vinhos mais procurados, mas a preços de mercado ou valores mais baixos. Desta forma, é maximizado o potencial de lucro e minimizado o risco do investimento.
  4. Armazenamento. Imagine uma espécie de cofre no banco, mas específico para acondicionar vinho. É num sítio destes – nos depósitos do London City Bond (LCB) – que os vinhos em que decidir investir serão guardados até que os decida vender ou degustar. Aqui são garantidas todas as condições, nomeadamente em termos de temperatura, humidade e iluminação, para o perfeito acondicionamento de vinhos de topo. O LCB é a maior empresa privada de depósitos alfandegários do Reino Unido, armazenando vinho para a maioria dos principais comerciantes do país, como também para clientes privados de todo o mundo.
  5. Apoio contínuo. Os consultores da OENO estão sempre disponíveis para responder a todas as dúvidas do cliente, nomeadamente através de e-mail, telefone ou pessoalmente num dos vários escritórios da empresa. Se desejar saber mais sobre o mundo dos vinhos, pode ainda participar nos eventos de degustação exclusivos e visitas às adegas promovidos regularmente.

Em que vinhos poderei investir?

A OENO tem no seu portefólio milhões de euros em vinhos, já que a empresa procura vinhos raros, produções limitadas, vinhos reconhecidos e com boas críticas, mas também os chamados vinhos de futuro. Assim, além dos mundialmente reconhecidos, como os vinhos de Bordéus, Borgonha, Toscana ou Califórnia, há também vinhos a entrar no portefólio da OENO de outras proveniências, mas com elevado potencial.

Posso investir em vinhos portugueses?

Em breve, sim. Aliás, um dos objetivos da OENO, ao ter em vista abrir um escritório em Lisboa, foi precisamente o de integrar vinhos portugueses de grande qualidade na sua carteira. Tal será possível através da parceria estabelecida pela empresa com Claúdio Martins, da consultora de vinhos Martins Wine Advisor, que é agora embaixador da OENO em Portugal e no Brasil.

A Martins Wine Advisor foi fundada no Reino Unido, em 2014, por Cláudio Martins e Micaela Martins Ferreira, especializando-se na prestação de serviços de consultoria em vinhos, passando a operar a partir de Portugal a partir de finais de 2018. Em 2019 e 2020, a empresa foi considerada como Wine Advisory Service of the Year, no Reino Unido, e Cláudio Martins foi distinguido pela revista CEO como um dos 20 CEO mais dinâmicos daquele país em 2020. Agora, a Martins Wine Advisor é também a responsável pela presença em Portugal e no Brasil da OENO, com o objetivo de colocar os vinhos portugueses na rota dos investimentos.

Qual tem sido o impacto da pandemia neste negócio?

Com base em todos os indicadores de que se dispõe, a conclusão é que o impacto tem sido extremamente positivo, ao contrário do que se verifica noutros negócios. De acordo com os resultados de um inquérito levado a cabo pela European Association of Wine Economists e a Cátedra Wine and Spirits da Universidade de Bordéus, França, a frequência do consumo de vinho aumentou acentuadamente com o confinamento, tendo diminuído o consumo de cerveja e bebidas espirituosas. O inquérito foi realizado em Espanha, Bélgica, Itália, França, Áustria, Alemanha, Portugal e Suíça, entre 17 de abril e 10 de maio de 2020, e os dados reforçam a convicção generalizada de que o consumo de vinho aumentou.

Aliás, num contexto de mudança e incerteza, o mercado do vinho tem tido um desempenho excelente nos últimos anos. Desde 2005, o vinho tem registado um crescimento de 198%, tornando-se uma opção atrativa para quem procura diversificar a sua carteira de investimentos.

Agora que já esclareceu todas as dúvidas sobre como investir nesta área, teste aqui os seus conhecimentos sobre o mundo dos vinhos: