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Portugal não tinha tantos mortos desde março

Este artigo tem mais de 2 anos

A três dias de nova reunião no Infarmed, país atinge pico de mortos e maioria é entre faixa teoricamente mais protegida. Lisboa continua a ser região mais afetada, mas Norte anda perto.

Unidade de cuidados intensivos do Hospital de São João
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Número de mortes não era atingido desde março. Não houve nenhuma abaixo dos 70 anos

JOSÉ COELHO/LUSA

Número de mortes não era atingido desde março. Não houve nenhuma abaixo dos 70 anos

JOSÉ COELHO/LUSA

Com uma nova reunião do Infarmed preparada para decidir se o país pode aliviar restrições, os números da pandemia trazem más notícias. Este sábado, Portugal atingiu um novo pico de mortes: foram vinte nas últimas 24 horas, um valor que não era atingido desde dia 18 de março, quando morreram 21 pessoas.

A este indicador junta-se outro que pode pintar um quadro mais preocupante: dentro dessa contagem, o maior número de mortes aconteceu na faixa das pessoas com mais de 80 anos (10 mulheres e três homens). Ora, se pela idade avançada será a faixa em que a doença é mais perigosa, esta também é a idade em que haverá mais portugueses vacinados (95% terão o esquema vacinal completo, segundo os números da Direção-Geral da Saúde).

O resto das mortes aconteceu na faixa dos 70 a 79 anos (quatro homens e duas mulheres) e na dos 50 a 59 anos (um homem), não havendo nenhum óbito a registar abaixo dessas idades.

Segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde deste sábado, o número de casos novos mantém-se no patamar dos três mil, como tem acontecido nos últimos dias — nas últimas 24 horas confirmaram-se mais 3.396 casos (no dia anterior eram 3.794), o que resulta em menos casos ativos (52.782) e mais 4.782 pessoas que recuperaram da doença. No total, há em Portugal 880.368 recuperados da Covid-19.

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Quanto às hospitalizações, existem menos internamentos — há agora 835 doentes internados no total, menos 20 do que na sexta-feira — mas regista-se uma subida ligeira de doentes em camas de cuidados intensivos (são mais três, num total de 181).

A Direção-Geral da Saúde anunciou ontem que a ocupação de cuidados intensivos já atingiu 70% da sua capacidade, que é de 255 camas. Um indicador a ter em conta, uma vez que é um dos critérios que o Presidente da República, que tem defendido que é preciso não voltar atrás no desconfinamento, utilizou sempre para medir o estado da pandemia e o impacto na saúde da população.

Entretanto, também o Governo acertou o discurso com o PR e tem defendido, nos últimos dias, que é preciso virar a página da pandemia, com António Costa a apontar para uma “libertação total da sociedade” no final do verão. Apesar de a ministra Mariana Vieira da Silva ter apontado esta semana para a matriz de risco dizendo que Portugal estaria agora numa zona de “vermelho menos denso”, as mortes, sobretudo numa faixa teoricamente protegida, podem ser fatores a ter em conta na decisão de novas medidas.

Costa garante saúde económica e já fala em “libertação total do país” a seguir ao verão

No mesmo dia, a ministra apontava como fator positivo o facto de o pico de casos já ter passado em Lisboa e Vale do Tejo e nos Açores. Este sábado, o boletim indica que a região norte ultrapassa ligeiramente Lisboa e Vale do Tejo em número de novos casos (1286 contra 1280), mas LVT continua a ter o maior número de casos em termos absolutos (371.891; o norte tem 368.640).

É também em Lisboa que se registam mais mortes (10). No norte, verificam-se sete óbitos.

Segue-se a região centro (302 casos e 1 morte), o Algarve (276 casos, 1 morte), Alentejo (151 e 1 morte), Açores (72 casos, sem mortes) e Madeira (29 casos, sem mortes).

A reunião do Infarmed em que se decidirão os próximos passos relativamente à pandemia está marcada para a próxima terça-feira, dia 27.

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