2004-2021. Foram 17 anos e três Jogos Olímpicos sem que a seleção dos Estados Unidos sofresse uma derrota no Basquetebol. Ela chegou agora, imposta pela França, que interrompe assim também a sequência de 25 vitórias consecutivas dos EUA em olimpíadas.

Mais dois números, agora com o resultado: 83-76.

É um resultado surpreendente, claro, até porque se trata de mais um “dream team”, como costumam ser todas as equipas dos EUA em Jogos Olímpicos, mas a verdade é que os norte-americanos estiveram “tremidos” na preparação, depois de derrotas históricas frente à Nigéria e Austrália. Mesmo sem ser “jogos a sério”, foram colocando a nu algumas fragilidades da equipa orientada por Gregg Popovich.

Os franceses já tinham vencido os EUA no Mundial de 2019, de má memória para os norte-americanos, mas pode-se dizer que o “dream team” desse ano não era assim tão de sonho, nem sonhador, e com muito menos qualidade do que o de Tóquio.

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Os EUA trazem jogadores como Kevin Durant (provavelmente dos três ou quatro melhores do mundo) ou Damian Lillard (talvez num top 20) e ainda craques como Jayson Tatum ou com a experiência de Draymond Green. Subjetividade à parte, é uma equipa muito forte e que tem a “obrigação” de fazer muito mais. Isto não tira mérito aos franceses, que têm também uma belíssima equipa e com grande experiência de NBA.

A verdade é que os Estados Unidos até saíram na frente. Tinham sete pontos de vantagem no final do primeiro quarto (22-15) e no final do segundo quarto do jogo (45-37).

Mas, depois, França foi por aí fora. No final do terceiro quarto já estava com seis pontos de vantagem (62-56) e fechou as contas do jogo com sete pontos de vantagem (83-76).

O nome do jogo? Evan Fournier, jogador dos Boston Celtics, da NBA, marcou 28 dos 83 pontos conquistados pela seleção francesa. Do lado norte-americano, Jrue Holiday foi o melhor marcador com 18 pontos, aos quais somou 7 ressaltos.