A Empresa Intermunicipal de Ambiente do Pinhal Interior (APIN), que agrega 11 municípios dos distritos de Coimbra e de Leiria, advertiu esta terça-feira os consumidores que as ligações diretas à rede de abastecimento constituem crime de furto.

Em comunicado, a APIN anuncia que tem em marcha um plano global de deteção de consumos ilícitos com objetivo de travar a disseminação dos usos não autorizados, sob o mote “É cúmplice de furto de água? Denuncie, É Crime!“.

“Um pouco por todos os concelhos que integram o sistema temos detetado situações de ligações diretas, cujo fornecimento é imediatamente cortado e chamadas as autoridades para o respetivo procedimento criminal”, disse à agência Lusa o diretor executivo, Rui Simões.

Segundo a empresa intermunicipal, os ilícitos mais comuns referem-se a ligações diretas a ramais antes dos contadores de água, violação do contadores e acessos através de bocas de incêndios.

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“Estas pessoas, enquanto infratores, prejudicam o meio ambiente e a restante comunidade, nomeadamente os consumidores responsáveis que fazem um uso consciente da água e suportam os seus consumos”, sublinha. Com esta campanha, a APIN pretende sensibilizar os cidadãos para “os riscos ambientais e financeiros, decorrentes do uso abusivo e desmedido de água”.

A empresa está a efetuar o levantamento das situações já detetadas e, até final do ano, irá divulgar a estimativa dos metros cúbicos de água consumidos de forma ilegal.

Criada em 2018 para gerir os serviços de abastecimento de água, de saneamento e resíduos sólidos, a APIN agrega 11 concelhos dos distritos de Coimbra e de Leiria, embora o de Penacova já tenha anunciado a intenção de abandonar o projeto.

Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande (do distrito de Leiria), Góis, Lousã, Pampilhosa da Serra, Penela, Vila Nova de Poiares e Penacova (do distrito de Coimbra) continuam a integrar a empresa, constituída por capitais públicos.