O alerta vem das Nações Unidas: sem um cessar-fogo imediato e medidas urgentes, Myanmar poderá tornar-se num país “supertransmissor” das variantes mais preocupantes da Covid-19 e causar uma onda pandémica de grande letalidade por todo o sudeste asiático.

O país foi praticamente paralisado por um golpe de Estado no início de fevereiro deste ano, quando a líder do país, Aung San Suu Kyi, e vários outros elementos do partido que governa a antiga Birmânia foram detidos pelos militares, que tomaram o poder e querem novas eleições (o Observador explica aqui o que esteve na origem do golpe).

Como consequência da tomada do poder por uma junta militar, o país mergulhou numa grave crise política e económica e os esforços de combate à pandemia foram relegados para um plano secundário: a vacinação parou, praticamente não há testagem e as infraestruturas sanitárias do país, incluindo os hospitais públicos, estão a funcionar a meio gás.

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.