Os lucros da EDP cresceram, no primeiro semestre deste ano, 9%, atingindo 343 milhões de euros, um resultado que, excluindo efeitos não recorrentes, diminui 15% para 326 milhões de euros, segundo um comunicado ao mercado. Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a EDP informa assim que o seu resultado líquido “atingiu os 343 milhões de euros, um aumento de 9% em termos homólogos” e que “excluindo efeitos não recorrentes o resultado líquido diminui 15% no primeiro semestre de 2021 para 326 milhões de euros”.

“O desempenho do semestre foi marcado pela positiva pela integração da Viesgo em Espanha e crescimento de resultados das redes no Brasil, tendo sido penalizado pela subida dos custos de compra de energia no mercado ibérico e por recursos eólicos abaixo da média nos EUA”, justificou a empresa liderada por Miguel Stilwell de Andrade.

O negócio de comercialização de energia registou uma margem bruta, EBITDA recorrente de 82 milhões de euros, uma queda de 71% que traduz a penalização provocada pela forte subida dos preços de energia nos mercados grossistas. A elétrica diz que esta evolução no segundo trimestre “implicou um forte aumento dos custos de produção e compra de energia, assim como um impacto mark-to-market negativo nos contratos de cobertura de risco.

A empresa refere contudo que do ponto de vista da gestão de risco uma parte do desempenho negativo é compensado pelos resultados na geração híidrica na Iberia bem como na comercialização. A EDP sublinha que manteve estável o preço médio de venda de energia aos seus clientes, destacando a subida taxa de penetração de novos serviços a clientes, apesar da queda de 3% no número de contratos.

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