A Sonae totalizou 62 milhões de euros de lucro no primeiro semestre, valor que compara com um resultado líquido negativo de 76 milhões de euros apurado no mesmo período de 2020, foi anunciado.

“O resultado líquido da Sonae atribuível a acionistas situou-se em 62 milhões de euros no primeiro semestre de 2020, refletindo o forte desempenho operacional, com crescimento de vendas e rentabilidade, bem como o sucesso da estratégia de gestão do portfólio“, apontou, em comunicado, a empresa.

No primeiro semestre de 2020, o resultado líquido da Sonae atribuível a acionistas foi negativo em 76 milhões de euros.

Por sua vez, o volume de negócios da empresa cresceu, nos primeiros seis meses deste ano, 5,5% para 3.222 milhões de euros.

Já o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) fixou-se em 292 milhões de euros, acima dos 253 milhões de euros verificados entre janeiro e junho de 2020.

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As vendas ‘online’, por seu turno, progrediram 33% em termos homólogos, “com todos os negócios integralmente consolidados a crescerem face aos desempenhos excecionais do ano passado”.

Até junho, o investimento da Sonae atingiu 186 milhões de euros, avançando 65,4% em comparação com o primeiro semestre de 2020.

No último ano, a Sonae reforçou a sua participação acionista na NOS (7,38%), na Salsa (50%) e na Sonae Sierra (10%), com um investimento total de 323 milhões de euros.

Segundo o mesmo documento, o investimento foi acompanhado por um encaixe de 109 milhões de euros da venda de ativos, sobretudo, relacionado com a Sonae IM e com as transações de ‘sale and leaseback’ da Sonae MC.

“O segundo trimestre de 2021 foi globalmente um período positivo e encorajador para a Sonae, apesar dos desafios que continuamos a enfrentar em cada um dos nossos negócios. Foi um período em que continuámos a dar passos importantes no sentido de sermos cada vez mais digitais, concentrados no cliente, internacionais e sustentáveis”, afirmou, citada no mesmo documento, a presidente executiva da Sonae, Cláudia Azevedo.

Segundo esta responsável, o abrandamento das restrições face à pandemia de Covid-19, no início do segundo trimestre, permitiu que os negócios “assistissem a bons sinais de recuperação em diferentes geografias e comprovassem a competitividade e robustez das suas propostas de valor”.