Os lucros da Novabase caíram, no primeiro semestre deste ano, 32%, para 3,27 milhões de euros, em termos homólogos, tendo os resultados das operações em continuação aumentado 75%, para 3,28 milhões de euros, segundo um comunicado ao mercado.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a tecnológica explicou que, face ao ano passado, as operações descontinuadas diminuíram 3,2 milhões de euros “fruto das mais-valias registadas nos primeiros seis meses de 2020 sobre as vendas do Negócio GTE e da Collab”.

O volume de negócios gerado pela Novabase no primeiro semestre de 2021 foi de 67,6 milhões de euros, um crescimento de 6% em termos homólogos. A empresa destacou, no mesmo comunicado, que “não foram observados impactos relevantes da pandemia covid-19” nos primeiros seis meses do ano.

De acordo com a Novabase, o volume de negócios internacional do segmento Next-Gen cresceu 13% face a igual período do ano passado, representando 64% do volume de negócios total deste segmento no primeiro semestre deste ano.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

O EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) da Novabase cresceu 15%, para 6,3 milhões de euros. A Novabase revelou ainda que o seu número médio de colaboradores cresceu 4%, para 1.806, face aos 1.742 que tinha no primeiro semestre de 2020.

Citado na mesma nota, Luís Paulo Salvado, presidente da Novabase disse que os negócios da tecnológica obtiveram um bom desempenho no semestre, confirmando as tendências do último trimestre”.

Ainda assim, reconhece, a empresa enfrenta “inúmeros desafios”, sendo que a situação pandémica continua a causar “grande incerteza” e tem retardado a iniciativa de fusões e aquisições do grupo e “a aquisição de novos clientes internacionais de referência”.