Olá

867kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Polícias que usaram polos, algemas ou chapéus na manifestação promovida pelo Movimento Zero vão ser alvo de processo disciplinar

Este artigo tem mais de 3 anos

Os polícias que vestiram peças do uniforme nos protestos de junho promovidos pelo Movimento Zero vão ser punidos. Grupo pediu que manifestantes levassem "kit completo", com algemas, divisas e polo.

Police officers take part in a protest organized by 'Movimento Zero' under the slogan 'Time to Act - United We Are the Storm that Torments Them!' to demand better pay and working conditions, in front of the Parliament in Lisbon, Portugal, 21 June 2021. 'Movimento Zero' is an anonymous, non-hierarchical movement formed on social media.  MARIO CRUZ / LUSA
i

"Preparem as vossas mochilas", apelou o movimento, afirmando que o "kit completo" era "imprescindível"

MARIO CRUZ/LUSA

"Preparem as vossas mochilas", apelou o movimento, afirmando que o "kit completo" era "imprescindível"

MARIO CRUZ/LUSA

A PSP vai punir os agentes que utilizaram peças do seu uniforme na manifestação organizada em junho pelo Movimento Zero, avançou esta sexta-feira a Visão e confirmou o Observador junto a fonte oficial da PSP. O uso de polos, algemas e boinas é proibido fora dos atos de serviços dos polícias e esta infração pode levar a uma multa ou pena de suspensão.

Ao Observador, a PSP “confirma que se encontram em instrução processos disciplinares na sequência do uso de peças de uniforme policial por parte de polícias numa manifestação, contrariando o Regulamento de uniformes aprovado pela Portaria n.º 294/2016, de 22 de novembro”.

O artigo 3.º da portaria explica que não “é permitido o uso de uniforme nele previsto ou de qualquer das suas peças”, quando o agente “tome parte em reuniões, manifestações públicas ou outros eventos que não constituam atos de serviço” — o que aconteceu com os polícias presentes na manifestação.

Manifestação das forças de segurança convocada pelo Movimento Zero, sob o lema "Hora de Agir - Unidos Somos a Tempestade que os Atormenta!", pela atualização dos índices remuneratórios das tabelas salariais nas forças de segurança e atribuição a todos os polícias de um subsídio de risco em valor correspondente ao índice 30 da TRU, na avenida D.Carlos I, em Lisboa, 21 de junho de 2021. JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

Foto da manifestação

JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

Vários agentes da PSP já terão sido identificados e já foram mesmo notificados com notas de culpa. E não os únicos: a GNR também vai começar a disciplinar os militares que envergaram o uniforme na manifestação.

Protesto de polícias do Movimento Zero terminou cerca das 22h00 onde começou, frente ao Parlamento

Foi o próprio movimento Zero, um grupo inorgânico que surgiu nas redes sociais em 2019 e que junta elementos da PSP e da GNR, que pediu, no dia anterior à manifestação, que os polícias presentes nos protestos utilizassem o “polo”, o “chapéu/boina”, as “dividas” e as “algemas”. “Preparem as vossas mochilas”, apelou o movimento, afirmando que o “kit completo” era “imprescindível”.

https://www.facebook.com/movimentozerooficial/posts/817248335592258

Recorde-se que a Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) já tinha aberto um processo administrativo pelo facto de o percurso da manifestação ter sido alterado. Inicialmente, os protestos iam circunscrever-se à zona junto ao Parlamento, mas acabaram por se espalhar por várias ruas de Lisboa, tendo chegado a bloquear o trânsito em hora de ponta a uma segunda-feira.

IGAI abre processo à manifestação do Movimento Zero e pede informações à PSP

No protesto, ouviram-se incentivos à desobediência e a palavra de ordem mais ouvida foi “Cabrita rua”, referindo-se ao ministro da Administração Interna, a quem também foram dirigidos vários insultos. Entre os principais problemas que os elementos das forças de segurança reivindicaram na manifestação está a atribuição do subsídio de risco que o Governo prometeu até ao final do mês de junho e a atualização dos índices remuneratórios das tabelas salariais.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.