O Hamas anunciou este domingo a reeleição de Ismail Haniyeh como seu líder supremo para os próximos quatro anos, após decisão do Conselho Shura, o principal órgão decisório do movimento islâmico pró-palestiniano.

Antigo assessor do fundador do Hamas, Ahmed Yassin, assassinado na sequência de um ataque aéreo israelita em 2004, Haniyeh tem vivido no exílio nos últimos dois anos. Eleito como líder do movimento em 2017, divide o seu tempo entre a Turquia e o Qatar desde 2019, sem esclarecer se irá voltar a Gaza.

Ismail Haniyeh serviu como primeiro-ministro palestiniano após o Hamas ter vencido as eleições parlamentares em 2006, um ano antes de o movimento islâmico ter tomado o controlo de Gaza das forças rivais lideradas pelo Fatah, do Presidente Mahmoud Abbas.

O Hamas, que controla a Faixa de Gaza – território palestiniano sob bloqueio israelita há mais de 15 anos – e travou já quatro guerras contra forças israelitas, é considerado uma organização terrorista por países ocidentais e Israel.

Os repetidos combates, combinados com um bloqueio egípcio-israelita, dizimaram a economia de Gaza, com o desemprego a rondar os 50% entre a população.

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