Aos 58 anos, Johnny Depp conseguiu uma vitória na justiça contra a ex-mulher Amber Heard — agora, uma instituição de caridade terá de revelar se a também atriz doou ou não o dinheiro prometido aquando do divórcio, ou seja, 7 milhões de dólares (quase 6 milhões de euros).

Em 2016, quando o ex-casal chegou a acordo, foi divulgado um comunicado em conjunto onde se lia que Amber Heard iria doar os ganhos financeiros do divórcio à caridade. A atriz afirmou que dividiria o montante entre o Children’s Hospital de Los Angeles e a American Civil Liberties Union. Mais recente é a decisão de um juiz de Nova Iorque, que ordenou que a organização sem fins lucrativos (ONG) American Civil Liberties Union divulgasse documentos para confirmar se a doação do pagamento do divórcio aconteceu ou não.

Em novembro de 2020, Depp perdeu a batalha judicial contra o jornal The Sun, que publicou um artigo onde descreveu o ator de Hollywood como um “espancador de mulheres” — a estrela havia processado a News Group Newspapers, empresa detentora do título, por difamação. A sentença teve efeitos imediatos na carreira do ator, que foi afastado do elenco de “Monstros Fantásticos 3” e da saga “Piratas das Caraíbas”. Em março, o tribunal negaria o pedido de recurso do ator.

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Foi também em março, ainda antes do recurso ser negado, que o advogado de Depp garantiu ter apresentado “novas evidências” de que as doações nunca tinham sido feitas (ou, pelo menos, não dos valores prometidos) — os novos dados eram suficientes para comprometer a credibilidade da testemunha, que se acredita ter sido um dos motivos pelos quais o ator perdeu o caso contra o The Sun. Em tribunal, a defesa do tabloide rejeitou estes argumentos, alegando que Heard não teria mentido sobre as doações, uma vez que prometeu fazê-las num período de 10 anos.

Para os advogados de Depp, comprovar a alegada falsidade da doação é fulcral depois de terem ouvido o juiz afirmar, em novembro, que “dificilmente a doação de 7 milhões de dólares para a caridade seria um ato de uma oportunista”.

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