O Volt Portugal formalizou esta segunda-feira a sua candidatura à Câmara do Porto, apontando como objetivo a eleição de pelo menos um vereador na defesa de políticas de habitação que promovam, por exemplo, rendas acessíveis.

“O Volt tem uma maneira diferente de fazer política diferente. Nós não criticamos apenas por criticar, apresentamos propostas concretas e realistas, e esperamos que o nosso programa seja do agrado e da compreensão de todos os portuenses e que se traduza pelo menos num lugar na vereação aqui na cidade do Porto”, afirmou André Eira, cabeça de lista do Volt Portugal à Câmara Municipal do Porto, à entrada do Palácio da Justiça, onde formalizou a sua candidatura.

Apontando a direção do projeto do partido para o Porto, André Eira criticou a excessiva dependência económica do Porto para com o setor do turismo, algo que, considera, exige alternativas concretas.

Por outro lado, continuou, o Volt Portugal defende a criação de um ‘cluster da saúde’ que promova sinergias entre investigadores, faculdades e hospitais.

O objetivo é “criar todo um polo e um ‘cluster’ que traga maior investimento estrangeiro ao nível da saúde”, disse.

Ao nível da habitação, o candidato prioriza o desenvolvimento de programas que contribuam para o mercado de arrendamento acessível, nomeadamente através da criação de cooperativas de habitação.

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Para além de André Eira, à Câmara do Porto são conhecidas até ao momento as candidaturas de Ilda Figueiredo (CDU), Bebiana Cunha (PAN), Sérgio Aires (BE), Vladimiro Feliz (PSD), Tiago Barbosa Ribeiro (PS), Diogo Araújo Dantas (PPM), Diamantino Raposinho (Livre), António Fonseca (Chega), Bruno Rebelo (Ergue-te) e a recandidatura do independente Rui Moreira.

A Câmara do Porto é liderada pelo independente Rui Moreira, cujo movimento elegeu sete mandatos nas autárquicas de 2017, aos quais se somam quatro eleitos do PS, um do PSD e um da CDU.

As eleições autárquicas estão marcadas para 26 de setembro.