Em Agosto de 2019, um grupo de clientes dos Model S da Tesla recorreu ao tribunal com o objectivo de ser compensado pelo facto de a marca ter limitado a capacidade das suas baterias. Argumentaram então que o construtor, alegadamente para proteger a fiabilidade das baterias dos modelos em causa, limitou a voltagem e, com ela, a autonomia, lesando os seus direitos.

De acordo com a Automotive News, em causa estão 1743 veículos, que durante um curto período de tempo viram limitada a capacidade dos seus acumuladores. Os advogados dos clientes queixosos alegaram violação de direitos, admitindo que o período foi temporário, mas isso não limitou os prejuízos aos clientes.

O processo foi apresentado no US District Court de São Francisco, que decidiu a favor dos queixosos, tendo ficado provado que os clientes foram privados de 10% da capacidade da bateria durante três meses, e de 7% durante mais sete meses, até o fabricante norte-americano rectificar a situação over-the-air.

A Tesla provou em tribunal que 1552 veículos recuperaram a máxima voltagem e 57 outros viram as suas baterias serem substituídas. Os restantes modelos do construtor norte-americano verão a voltagem (e a autonomia) restabelecida em breve. Cada um dos 1743 clientes lesados irá receber 625 dólares, cerca de 528€, o que perfaz cerca de 1,5 milhões de dólares depois de incluídas as custas judiciais.

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