O Índice de Preços no Consumidor (IPC) subiu 1,5% em julho face ao mesmo mês de 2020, mais 1,0 ponto percentual do que em junho, anunciou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Num comunicado, o INE afirma que “esta aceleração reflete essencialmente a dissipação de efeitos de base“.

O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação homóloga de 0,8% em julho, contra -0,3% em junho.

A variação mensal do IPC foi -0,3% em julho, contra 0,2% em junho e -1,3% em julho de 2020. A variação média dos últimos doze meses foi 0,4%, contra 0,3% em junho.

O INE adianta que o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português subiu 1,1% em julho face ao mesmo mês de 2020, mais 1,7 pontos percentuais que em junho e menos 1,1 pontos percentuais que o valor estimado pelo Eurostat para a zona euro (em junho de 2021, esta diferença foi 2,5 pontos percentuais).

A oscilação do diferencial do IHPC português em termos homólogos face à zona euro está em parte associada à falta de sincronia dos impactos da pandemia nos vários países, que geram efeitos de base de diferentes magnitudes, refere o INE.

O IHPC registou uma variação mensal de -0,4% em julho, contra 0,2% no mês anterior e -2,0% em julho de 2020 e uma variação média dos últimos doze meses de -0,1%, contra -0,2% em junho.

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