Trezentos sem-abrigo foram alojados em casas partilhadas, no âmbito da Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo, de acordo com o Jornal de Notícias. Há ainda protocolos assinados para acolher mais duzentas pessoas, de acordo com uma resposta do ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social ao Observador. O Governo pretende abranger 1.100 até ao final do ano.

Este programa de habitação abrange, para já, 22 concelhos, tendo os primeiros protocolos sido celebrados com instituições em novembro do ano passado. Está em causa o financiamento de equipas técnicas que acompanham pessoas em situação de sem-abrigo, depois do respetivo alojamento, para ajudá-las a reintegrar-se profissionalmente e em contexto social.

O Governo quer retirar ainda das ruas um total de 1.100 pessoas até ao final deste ano. Está aberto um novo aviso de candidaturas, até 10 de setembro, que inclui habitação para sem-abrigo LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgénero).

O JN recorda que, em dezembro de 2019, antes da pandemia, havia mais de 7.100 pessoas a viver nas ruas, sobretudo homens entre os 40 e os 55 anos, nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. Mas várias associações alertaram para o aumento de sem-abrigo no ano passado.

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