Enrique Tarrio, líder do grupo neo-fascista Proud Boys, foi condenado esta segunda-feira a cinco meses e cinco dias de prisão depois de ter sido declarado culpado de queimar uma bandeira do movimento Black Lives Matter em Washington, D.C., relata a Associated Press.

Tarrio confirmou as acusações de destruição de propriedade e também se declarou culpado da posse de um dispositivo de munição de grande capacidade. Revelou ainda em tribunal, por videoconferência, estar “profundamente” arrependido das suas ações que considerou terem sido um “erro muito grave”.

Juiz bane líder de grupo de extrema-direita que vandalizou bandeira do movimento Black Lives Matter da capital dos EUA

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A destruição da bandeira Black Lives Matter ocorreu em dezembro de 2020, durante um comício de protesto contra a derrota de Donald Trump nas eleições presidenciais, mas o líder dos Proud Boys só foi foi detido a 4 de janeiro deste ano, apenas dois dias antes da invasão ao Capitólio, nos EUA, que incluía membros do seu grupo.

Uma denúncia acusou Tarrio e outros oito membros não identificados de “praticar atos de terror e vandalizar propriedades da igreja, num esforço de silenciar o seu apoio à justiça racial”.

Esta segunda-feira foi conhecida a decisão final de um juiz no Distrito de Columbia, que o sentenciou a 155 dias de prisão.

Líder do grupo extremista Proud Boys chegou a ser informador das autoridades americanas