O 23.º Congresso Nacional do PS abre no sábado de manhã com uma intervenção do presidente do partido, Carlos César, e encerra no domingo, como é habitual, com um discurso do secretário-geral eleito, António Costa.

Ao contrário dos anteriores congressos, esta será a primeira vez em que os trabalhos dos delegados socialistas decorrem em apenas dois dias, sábado e domingo, e não começam como era tradicional logo na sexta-feira à noite, com a eleição da mesa do congresso e do presidente do partido, e com o primeiro dos dois discursos de fundo a cargo do líder.

Segundo um comunicado do PS, os trabalhos iniciam-se na manhã de sábado com uma intervenção de Carlos César e António Costa falará no encerramento dessa sessão de abertura.

Vão também discursar nesse período a presidente da Câmara Municipal de Portimão, Isilda Gomes, e o presidente da Federação do Algarve do PS da Comissão Organizadora do Congresso, Luís Graça.

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O presidente da Assembleia da República e antigo líder socialista, Ferro Rodrigues, abre os trabalhos na tarde de sábado, seguindo-se a apresentação e o debate das duas moções políticas de orientação nacional, uma tendo como primeiro subscritor o secretário-geral, António Costa, e a outra o dirigente socialista Daniel Adrião.

Essas duas moções políticas de orientação nacional, de acordo com o PS, serão votadas pelos delegados a partir das 20:00 de sábado por braço no ar, não estando prevista interrupção dos trabalhos para jantar.

No domingo, último dos dois de congresso, realiza-se a eleição por voto secreto dos órgãos nacionais e a apresentação das moções setoriais.

A Comissão Política e o Secretariado deste partido apenas serão eleitos na primeira reunião da nova Comissão Nacional pós-congresso.

No domingo, ao final da manhã, após o anúncio dos resultados verificados nas eleições para os órgãos nacionais do PS, o secretário-geral, António Costa, encerra os trabalhos do congresso.

No comunicado esta quarta-feira divulgado pelo PS, também se referem os motivos que levaram recentemente este partido a optar por realizar o congresso do PS na Arena de Portimão, tal como estava previsto antes da pandemia da Covid-19, e não distribuído por 13 locais distintos do país, como chegou a ser aprovado na penúltima Comissão Nacional desta força política.

De acordo com o PS, reuniram-se condições de segurança para realizar o congresso de forma presencial, num único espaço, “depois de ter sido atingida a vacinação completa para a Covid-19 de 70% da população portuguesa”.

O PS salienta depois que “os participantes terão de apresentar certificado digital válido à entrada ou, em alternativa, terão de fazer teste Covid-19 à entrada do recinto”.

“O evento irá respeitar as regras de segurança sanitária da Direção Geral de Saúde, nomeadamente o distanciamento social, a utilização de máscara, a definição de circuitos de entradas e saídas do recinto e a disponibilização de álcool gel”, acrescenta-se no mesmo comunicado.