O vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, coordenador da task force da vacinação, lembrou que “ainda temos um caminho a fazer” para superarmos a pandemia

Questionado sobre se sente que a missão que tinha está cumprida numa entrevista esta segunda-feira na CMTV, respondeu: “Acabará em princípio quando atingirmos 85% das segundas doses [de vacinas contra a Covid-19 administradas]. Estamos a cerca de 83,8% de primeiras doses e com entre 73% e 74% de segundas doses, ainda temos um caminho a fazer”, apontou.

O coordenador da task force referiu que, pelas suas contas, a última segunda dose será administrada “entre a penúltima semana de setembro e a última semana de setembro”, ou seja, dentro de três a quatro semanas.

Gouveia e Melo explicou ainda que a desativação dos centros de vacinação começará “no dia em que as segundas doses diminuírem imenso em termos da sua quantidade”. Nessa altura, que aponta para “algures em setembro, para o fim de setembro”, os primeiros centros de vacinação começarão a ser desativados e a tarefa passará a ser assegurada pelos centros de saúde.

Depois da vacinação quer “dormir 3 dias”

Já sobre o que fará quando for dada a última segunda dose da vacina, respondeu (rindo-se): “Vou dormir três dias”. Interpelado depois se está disponível para ficar à frente de uma task force para a administração de terceiras doses, apontou:

Ainda não está decidido que haja sequer uma terceira dose, nem que a task force tenha de existir [caso seja necessário] porque pode ser feito dessa forma. É um bocado futurologia, não posso dizer que sim ou que não. Sou militar, se me derem essa missão terei de a cumprir”, disse.

Já sobre a possibilidade de vir a desempenhar cargos políticos, referiu: “Os jornalistas têm perguntado por diversas vezes se quero, depois disto, enveredar pela política ou por um cargo político. O que digo e repito é que não quero. Sou militar, tenho uma estrutura militar, sempre fui militar na minha vida e quero ver se acabo a minha vida profissional como militar. Não tenho qualquer propensão para a política”.

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