A ocupação global média por quarto nas unidades hoteleiras e empreendimentos turísticos do Algarve foi, em agosto, de 76,2%, valor que ficou 17,9% abaixo do verificado no mesmo mês de 2019, revelou a principal associação hoteleira regional.

Nos dados provisórios de agosto compilados pelo seu gabinete de estudos e anunciados esta segunda-feira, a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) destacou a importância que o mercado nacional teve em agosto, ao registar um aumento superior a 50%.

“O mercado nacional aumentou 50,8% e o externo diminuiu 58,6% face a agosto de 2019”, revelou a AHETA, dando como base de comparação o último ano em que a operação não foi afetada pela crise no turismo criada pelo surgimento da pandemia de Covid-19, em março de 2020.

Os dados de agosto mostram também, segundo a AHETA, que, “em termos acumulados, desde o início do ano, a ocupação quarto regista uma descida média de 59,3% e o volume de vendas uma descida de 54,8% face ao mesmo período de 2019”.

A AHETA sublinhou que “o volume de vendas baixou 36,2% face a 2019 e aumentou 10,7% face a 2020”, enquanto a ocupação média “subiu 26,9%” comparativamente com no último ano, no qual os efeitos da pandemia mais se fizeram sentir.

Quanto a áreas geográficas, a AHETA indicou que as descidas na ocupação, em relação a agosto de 2019, variaram entre os 24,6% de Portimão/Praia da Rocha e os 11% de Faro/Olhão.

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