Seis reclusos palestinos, cinco dos quais membros do Movimento da Jihad Islâmica na Palestina, fugiram de uma das prisões mais seguras de Israel. As forças de segurança israelitas já montaram uma operação de busca massiva no norte do país e na Cisjordânia.

Sendo o outro fugitivo um dos principais líderes da organização Brigadas dos Mártires de al-Aqsa do campo de refugiados da cidade de Jenin, o primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, já descreveu o sucedido como um “incidente grave”, segundo o jornal The Guardian.

Os seis companheiros de cela terão escavado e aberto um caminho a partir de uma falha na estrutura do edifício — um buraco que descobriram debaixo de uma tampa, atrás do lavatório da casa de banho.

O ministro da segurança pública admitiu que os homens possam já ter chegado à Cisjordânia, uma vez que a fuga foi descoberta às 3h00 da madrugada desta segunda-feira. “Houve um planeamento muito preciso, muito detalhado, e, portanto, provavelmente, houve ajuda externa. Estamos a examinar neste momento. Vamos capturar os fugitivos.”, afirmou, citado pelo jornal britânico.

Fugas de prisões em Israel protagonizadas por prisioneiros de segurança palestinos são muito raras. Neste estabelecimento de Gilboa, os homens conseguiram chegar ao sistema de drenagem e escapar.

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