A apresentação do espetáculo clássico “Alice no País das Maravilhas” e uma nova criação de Luís Marrafa são alguns dos espetáculos que a Companhia Nacional de Bailado (CNB) vai apresentar entre setembro e dezembro, na temporada 2021/2022.

O novo diretor da CNB, Carlos Prado, que assumiu funções a 01 de setembro, vai dar continuidade à programação que a anterior diretora, Sofia Campos, tinha planeado até ao final do ano, indica a companhia num comunicado com a temporada.

No palco, a temporada inicia-se no próximo dia 23, com o programa “Noite Branca”, adiado desde dezembro de 2020, devido à pandemia covid-19, que reúne obras de três coreógrafos: “Concerto Barocco”, bailado de estética neoclássica de George Balanchine, “Shostakovitch Pas de Deux”, de Yannick Boquin, estreado no Millennium Festival ao Largo, em julho, e “Snow”, uma nova criação de Luís Marrafa para a CNB.

O programa, que celebra o encontro entre a imaginação e a técnica que remetem para os designados “atos brancos” dos bailados clássicos, é apresentado no Teatro Camões, de 23 de setembro a 03 de outubro, seguindo para o Teatro Aveirense, no dia 09 de outubro e, para o Teatro Municipal de Ourém, dia 16 de outubro.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

De 16 a 31 de outubro, no Teatro Camões, a pensar nas famílias e nos públicos infantojuvenis, a CNB apresenta o quarto capítulo da série “Planeta Dança”, com escrita, direção e coreografia de Sónia Baptista, prosseguindo uma proposta da história da dança, dividida em capítulos independentes, e no final decorrerá um ateliê, com bailarinos da companhia.

A pensar no período do Natal, em dezembro, os clássicos regressam com “Alice no País das Maravilhas”, uma coreografia de Howard Quintero baseada na obra literária homónima, de Lewis Carroll, com música de Tchaikovsky, interpretada pela Orquestra Sinfónica Portuguesa.

A estreia acontece no dia 04 de dezembro, e o espetáculo é apresentado até dia 23.

Na véspera da estreia, 03 de dezembro, haverá um ensaio geral solidário, uma iniciativa da Companhia Nacional de Bailado que, desde 2011, procura unir os públicos e as causas sociais, angariando fundos que ajudem instituições de solidariedade social a alcançar os seus objetivos.

Fora do palco, a nova temporada abre com uma aula pública, de entrada livre, na quinta-feira, às 10:00, no Teatro Camões, numa iniciativa do Programa de Aproximação à Dança, que repete no dia 19 de outubro, convidando o público a assistir ao primeiro momento do dia de trabalho dos bailarinos e bailarinas da CNB, com uma aula de dança clássica.

Em novembro, no dia 03, a CNB abre portas para um ensaio aberto, de entrada livre, onde o público também poderá testemunhar os processos de trabalho entre bailarinos, coreógrafos e ensaiadores.

De 25 de setembro a 31 de outubro, o ‘foyer’ do Teatro Camões recebe a exposição “Acqua Alta — Crossing the Mirror”, em parceria com o Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas (FIMFA), propondo uma experiência sensorial de Realidade Aumentada (AR) concebida, produzida e editada por Adrien M & Claire B e que cruza teatro, dança, banda desenhada, animação e videojogos.

A partir de setembro, a CNB dá ainda continuidade ao curso teórico iniciado em abril, “Em Termos da Dança — criação, transmissão e pensamento”, lecionado por Maria José Fazenda, que decorrerá até dia 18 de dezembro.

A programação digital da CNB mantém-se também em paralelo ao longo da nova temporada, com o Arquivo Aberto, divulgado a partir de documentação dos arquivos da companhia, que revela uma história de quase 44 anos e as ´playlists´, na plataforma de música Spotify, com curadoria dos bailarinos e equipa da companhia.