O CDS-PP quer saber se o Governo vai continuar a apoiar a Orquestra Geração e em que termos, apontando que os responsáveis pelo projeto ainda não tiveram “qualquer resposta” por parte da tutela.

Numa pergunta dirigida ao ministro da Educação através do parlamento, o Grupo Parlamentar do CDS-PP recorda que em fevereiro, numa resposta ao partido, o gabinete de Tiago Brandão Rodrigues destacou “positivamente várias competências da Orquestra Geração” e indicou que, “reconhecendo os méritos do projeto, o Ministério da Educação continuará, como até aqui, a apoiá-lo”.

No entanto, e com a aproximação do início do ano letivo 2021/2022, os responsáveis pelo projeto manifestaram à Assembleia da República a sua preocupação pelo facto de, mais uma vez, não terem ainda tido qualquer resposta quanto à proposta de plafond de horas a atribuir à contratação de docentes para a Orquestra Geração (tendo mantido o mesmo número de horas para o ano transato)”, alerta o partido.

O CDS-PP indica também que, “de acordo com os responsáveis, por várias vezes contactaram o Ministério da Educação e respetiva Secretaria de Estado, a DGEstE e outras entidades responsáveis, sem resposta, estando por isso sem saber o que dizer às escolas, aos alunos e às famílias”.

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Na pergunta datada de terça-feira e divulgada esta quarta-feira aos jornalistas, a deputada Ana Rita Bessa, que assina a iniciativa, questiona então ao ministro da Educação se tem conhecimento “da situação em que se encontra a Orquestra Geração e da falta de informações” por parte do Governo relativamente ao ano letivo 2021/2022 e quer saber “qual o motivo para este atraso”.

O Ministério da Educação mantém a disposição de continuar o apoio à Orquestra Geração? Se sim, em que termos?”, pergunta também.

Salientando “a importância deste projeto, tal como o próprio ministério reconhece, o Grupo Parlamentar do CDS entende ser urgente uma decisão do Ministério da Educação sobre o futuro da Orquestra Geração, que mesmo em confinamento nunca deixou de acompanhar os seus alunos e manter a sua atividade”.

Por isso, considera “da maior pertinência obter esclarecimentos” por parte de Tiago Brandão Rodrigues.