Kim Jong Un, Presidente da Coreia do Norte, nomeou o general Pak Jong Chon, há muito tempo visto como uma estrela em ascensão no exército do país, como quinto membro do presidium do pulitburo do Partido dos Trabalhadores da Coreia (WPK).

A sua eleição para o cargo, num dos órgãos de decisão mais poderosos do país, veio depois de ter recebido várias críticas em julho. O líder Kim Jong Un acusou-o, na altura, juntamente com outros oficiais, de ter causado uma “grande crise” com lapsos na gestão da pandemia do novo coronavírus.

Contudo, estes lapsos nunca foram explicados e Yang Moo-jin, um professor da Universidade de Estudos da Coreia do Norte, citado pela Reuters, explicou o porquê de, ainda assim, o general ter sido nomeado para o cargo. A seu ver, as aparentes críticas e reprimendas “podem ter sido uma espécie de formalidade para mostrar às pessoas que o general estava a assumir a responsabilidade pelos fracassos.” Deste modo, o professor acreditava que “a sua posição seria provavelmente restabelecida a qualquer momento.” E assim foi.

Nos últimos anos, Pak foi promovido a general do exército de quatro estrelas, liderou os militares como chefe do estado-maior do exército e fez aparições proeminentes ao lado do presidente norte coreano. Analistas e investigadores como o professor Yang Moo-jin atribuíram sua ascensão, em parte, ao seu papel no desenvolvimento de mísseis de curto alcance.

Pak parece ter substituído Ri Pyong-chol, outro poderoso general que desempenhou um papel importante no programa de mísseis balísticos da Coreia do Norte. Já Rim Kwang-il, que serviu como chefe da agência de inteligência militar, foi nomeado para chefe do estado-maior do exército, substituindo Pak.

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