A Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras – Raríssimas e a sua ex-presidente e fundadora chegaram a acordo, escreve a SIC Notícias. Paula Brito e Costa vai receber cerca de 74 mil euros, metade da indemnização de 147 mil euros que pediu por ter sido despedida, em 2017, de forma alegadamente ilegal. À data, foi afastada após denúncias de que terá usado mais de 300 mil euros em gastos pessoais.

Ex-líder da Raríssimas exige 147 mil euros a instituição de solidariedade social por ter sido despedida

A ex-líder da associação criada em 2002 foi constituída arguida e acusada dos crimes de falsificação de documentos, peculato e recebimento indevido de vantagem, mas o julgamento que arrancou na semana passada acabou logo na segunda sessão dado o acordo firmado entre as partes.

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Paula Brito e Costa. A mulher que deixou um quiosque de jornais para se dedicar à Raríssimas

Em comunicado, a associação esclarece que a antiga presidente não vai ser reintegrada, mas terá direito a receber os 74 mil euros em prestações mensais durante um período de dois anos, mas só a partir de janeiro de 2022.

Neste processo, a Raríssimas exigia a devolução dos 380 mil euros que a ex-líder terá usado para benefício pessoal. O acordo terá sido aceite por a associação recear grandes despesas financeiras. O processo-crime ainda está em fase de inquérito.